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Gerdau, Amazon, Weg: as empresas que suspenderam operações no RS após chuvas

Empresas com forte atuação no Rio Grande do Sul anunciaram a suspensão de suas atividades em meio à catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul, que já provocou 78 mortes e deixou 105 desaparecidos e 175 feridos, além de milhares de desabrigados.

Além da destruição, as fortes chuvas na região afetaram o fornecimento de insumos e o transporte em rodovias e ferrovias. O estado é um importante produtor agropecuarista e que também conta com importantes unidades de produção industrial de empresas listadas na B3. 

Dez unidades produtoras de carnes de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades extremas para operar no estado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No total, há no Estado 20 plantas de carnes de aves e 16 de carne suína.

O Bradesco BBI apontou que a catástrofe no Rio Grande do Sul deve atrapalhar também as operações de varejo nas próximas semanas na região. As empresas sob a cobertura do banco com maior exposição de lojas no estado são Lojas Quero Quero (LJQQ3; 54%), Carrefour Brasil (CRFB3; 11%) e Petz (PETZ3;6%).Veja análises sobre o impacto para empresas da região listadas na B3.

Gerdau

A Gerdau (GGBR4) suspendeu suas operações no estado do Rio Grande do Sul devido ao desastre natural causado pelas fortes chuvas na região. A companhia reforçou, em nota publicada no X (antigo Twitter), neste domingo (5), que, ao longo de sua história, sempre esteve apoiando o desenvolvimento do estado, “berço de nossa empresa”.

“Neste momento delicado, temos mobilizado esforços para priorizar a proteção e segurança das pessoas. Por isso, paralisamos nossas operações no estado até que possamos retomar com segurança. Também estamos oferecendo apoio a todos os colaboradores que necessitem”, afirma.

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A nota destaca ainda que a Gerdau tem realizado doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. “Também estamos mobilizando helicópteros para apoiar na logística destas regiões”, diz.

Amazon

A varejista de e-commerce Amazon informou por nota na sexta-feira (3) que suspendeu desde quinta-feira (2) a operação em seu centro de distribuição em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), devido ao impacto das chuvas.

O CD fica localizado no parque 3SB, onde também estão grupos como a Comercial Zaffari, de Passo Fundo, com estrutura logística de sua bandeira de atacarejo Stok Center.

“Estamos monitorando de perto a situação e retomaremos as atividades assim que for seguro fazê-lo”, explicou a gigante de e-commerce, na nota. A companhia esclarece que a medida foi adotada para preservar a segurança de funcionários e que o complexo onde fica o CD não chegou a ser afetado por inundações”, disse a empresa por nota. 

Rumo

A Rumo (RAIL3) informou nesta segunda-feira (6) que, após eventos climáticos extremos que atingiram o estado do Rio Grande do Sul nos últimos dias, a Operação Sul da Companhia foi parcialmente afetada no estado. “A circulação de trens neste momento está parcialmente interrompida na região e os danos aos ativos ainda estão sendo devidamente mensurados. Com base em uma avaliação inicial, não se espera desvios materiais dos resultados estimados para o ano de 2024, conforme projeções apresentadas no Fato Relevante de 8 de fevereiro de 2024. A prioridade da Companhia é garantir a segurança dos colaboradores e de suas famílias, assim como das operações na região. Todo o time da Rumo se solidariza com a população do Rio Grande do Sul”, emitiu em comunicado.

Braskem

A petroquímica Braskem iniciou uma parada geral das unidades industriais no Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul.Não havia previsão de retomada as atividades nos ativos da companhia.

“Esta ação é preventiva, diante de um possível cenário de interrupção na captação de água, visando uma parada segura. Reforçamos que a prioridade da Braskem é sempre a segurança de seus integrantes, parceiros e da comunidade local”, declarou a empresa por comunicado.

Portos RS

A autoridade portuária do Rio Grande do Sul, Portos RS, informou ao IM Business que segue mobilizada sobre as consequências da enchente que atinge o estado. “O Porto do Rio Grande, na Região Sul do Estado, principal terminal do Rio Grande do Sul, está operando normalmente. Porém, a Portos RS avalia diariamente a situação, devido a possibilidade de cheia ao longo dos próximos dias”, declarou por comunicado.

No Porto de Pelotas, a principal operação é o embarque de toras de madeira para a fábrica da CMPC, em Guaíba, para a produção de celulose. No momento, essa operação encontra-se paralisada.

 O Porto de Porto Alegre é a unidade, até então, mais afetada pelas enchentes e está com as operações suspensas. Há um navio atracado no cais e outro fundeado em Rio Grande pela impossibilidade da navegação até a capital.

 “Como autoridade portuária, estamos acompanhando a situação da unidade Porto Alegre, a mais afetada até o momento. Também estamos monitorando as unidades de Pelotas e Rio Grande que estão no caminho que as águas deverão percorrer para chegar até o oceano pelos Molhes da Barra”, afirmou por nota o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

Marcopolo

A Marcopolo (POMO4) também informou no fim da semana passada que teve que interromper algumas operações (duas unidades em Caxias do Sul até domingo), mas que teria estoque suficiente para continuar normalmente com a produção, independentemente dos desafios logísticos relacionados ao clima, e espera apenas um leve impacto nos volumes do trimestre. 

Weg

A WEG (WEGE3) também suspendeu as operações em algumas de suas unidades até o último domingo (5), avaliando as condições meteorológicas durante o fim de semana para decidirem sobre a retomada.

Frasle Mobility

A Frasle Mobility (FRAS3) comunicou na última quinta-feira (2) que suspendeu momentaneamente as operações presenciais em algumas de suas unidades fabris no RS.Nesta segunda-feira (6), a companhia informou que retomou parcialmente as atividades presenciais em Caxias do Sul.

“A medida considera o contexto e as condições nas cidades envolvidas, respeitando e preservando os profissionais que estejam passando por dificuldades em suas moradias ou com familiares. A Companhia reforça ainda que está tomando todas as medidas necessárias para adequar suas operações ao cenário atual, priorizando antes de tudo a segurança das pessoas”, informou em comunicado.

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