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Rede D’Or (RDOR3): balanço positivo mostra ‘retomada de crescimento’ e ações disparam

Rede D'OR - São Luiz - Jabaquara (SP)

Finalmente os números da Rede D’Or (RDOR3) vieram com a esperada melhoria. O lucro mais que dobrou na comparação com o mesmo período de 2023, refletindo o bom momento da companhia em um setor que ainda se recupera. As ações da companhia dispararam na sessão desta terça-feira, com alta de 9,61%, a R$ 29,83, às 14h36 (horário de Brasília).
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O lucro líquido foi apoiado tanto por crescimento de receita no segmento de hospitais quanto pelo aumento de margens na frente de seguros, de acordo com a análise do Research da XP. Para os analistas, os resultados positivos vieram praticamente idêntico às projeções da corretora. Os dados teriam sido também impulsionados por taxas de juros mais baixas (resultando em despesas menores).

Assim, o lucro líquido cresceu tanto na comparação anual quanto trimestral. Como ponto de atenção, a corretora destacou a pressão ainda presente nas linhas de “contas a receber” e de glosas. Ainda assim, não foi o suficiente para abalar a visão positiva da XP, que considera os resultados como “uma retomada do crescimento em conjunto com expansão de margem”.

A adição de 131 leitos operacionais, na comparação trimestral, ajuda a sedimentar a expansão da base hospitalar da Rede D’Or, de acordo com o Itaú BBA. O movimento reverte a tendência de crescimento mais suave observada no segundo semestre de 2023 e aponta para crescimento mais acelerado na divisão hospitalar. Os leitos apresentaram também taxa de ocupação sólida, refletindo o volume consistente de pacientes no trimestre.

Além disso, houve recuperação da rentabilidade na divisão de seguros. No segmento, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) veio 53% acima das estimativas do banco, permitindo revisões ascendentes para o nome de acordo com a análise. A reação positiva observada no pregão da terça-feira foi antecipada pelo banco, que segue considerando o nome como “outperform” (desempenho superior, similar à compra).

O Bradesco BBI mantém a classificação neutra (com preço alvo de R$ 31,00) para o nome pelo valuation mas considera que o viés em relação ao nome tornou-se mais positivo. O banco entende que há possibilidade de revisão de lucros após os números apresentados no trimestre, em especial considerando a Medical Loss Ratio (MLR, em inglês; métrica de sinistralidade observada no setor) menor para o fim de 2024 e maiores receitas diversas. O BBI destaca que as receitas diversas requerem explicação, uma vez que saltaram de R$ 7 milhões um ano atrás para R$ 90 milhões no 1T24.

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A visão do Morgan Stanley é similar e aponta para redução de risco da tese de Rede D’Or. O aumento de leitos operacionais somados a melhoria da sinistralidade são indícios do momento melhor para o nome. O Morgan, porém, gostaria de ter mais evidências sobre o nome antes de realizar revaliação. Além disso, a expectativa ainda é de crescimento abaixo de 10% para o nome e o valuation ainda se mostra acima do ideal para o banco.

Em busca de equilíbrio

“Não perdemos o apetite por M&As”, comenta o CEO da Rede D’Or, Paulo Moll, com a ressalva que a companhia observa os retornos adequados em linha com os históricos da Rede D’Or. Ainda assim, tanto a Rede D’Or quanto a SulAmérica Saúde têm aproveitado o bom momento de eficiência para equilibrar reajustes e crescimento de beneficiário. 

“Nos últimos meses, a gente tem encontrado o equilíbrio entre reajuste do ticket médio e crescimento”, destacou Raquel Reis, CEO SulAmérica Saúde e Odonto. A executiva mencionou o movimento de “clean-up” (de limpeza, em tradução livre) de contratos que se apresentavam como deficitários e seriam de difícil reajuste. Na visão de Raquel, o reajuste segue menos alavancado do que já esteve no ano passado. Sobre o reembolso modular, a CEO comenta que os produtos ainda estão em processo de maturação, ainda que o desenvolvimento esteja acelerado. “É cedo para falar mas tem tudo para ter um comportamento de frequência melhor”, aponta. 

“Prevemos um segundo trimestre um pouco mais ‘quente’ como a gente sempre viu”, destacou Raquel, reforçando a necessidade de comparação ano a ano e não em busca de melhoria sequencial entre trimestres. “Não temos nenhuma desaceleração de investimentos proposital no trimestre”, afirma Moll. A expectativa da administração é de fluxo de caixa ligeiramente positivo e o benefício trazido por incrementos buscados pela companhia.

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