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Tragédia no RS pode afetar preço do arroz e feijão, em Goiás situação é diferente

O abastecimento de arroz e feijão em Goiás, a princípio, não deve ser afetado por conta da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Segundo o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Pedro Leonardo, a produção desses produtos no Estado tem sido alta nos últimos anos.

Nesta terça-feira, 7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.

A entrevista, ao programa Bom Dia, Presidente, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi para comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul no agronegócio brasileiro.

“Fiz uma reunião com o ministro (do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) Paulo Teixeira e com o ministro (da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) Carlos Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam caros. Eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e que havia um problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul”, afirmou

O presidente afirmou que com a destruição provocada pelas forte chuvas no estado o governo não conta com a colheita desses ítens. “Agora, com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, completou.

Arroz no RS

É importante ressaltar que o Rio Grande do Sul é um grande produtor de arroz no Brasil, concentrando cerca de 70% de toda a produção nacional.

Em Goiás, Pedro Leonardo afirmou que a Seapa tem seguido as previsões da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), que revelou não haver risco de desabastecimento, a princípio.

Além disso, o secretário ainda revelou que Goiás tem se destacado como produtor de arroz nos últimos anos. Pedro Leonardo afirmou que o Estado caminha para ser autossuficiente do produto em até cinco anos, por conta das tecnologias empregadas. “A última safra foi uma das maiores”, destaca.

No caso do feijão, o secretário da Seapa também afirmou que não há indícios de um possível desabastecimento. No caso particular do grão, Pedro Leonardo disse que Goiás é um dos principais produtores do Brasil.

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