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Erika Hilton aciona MPF contra pastor que revelou ter beijado a própria filha

Erika Hilton de roupa preta, falando em microfone, de cabelo solto, olhando para o lado, com bandeira do Brasil ao fundo
A deputada federal Erika Hilton, do PSOL – Reprodução/Câmara dos Deputados

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra o pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista da Lagoinha, por declarações controversas feitas durante um culto.

As afirmações geraram uma onda de indignação, levando a parlamentar a acusá-lo de crime de violência sexual contra vulnerável. Ela demanda indenização de R$ 3 milhões por danos morais coletivos e ainda sugere que os fundos sejam direcionados para entidades de apoio a crianças vítimas de violência sexual.

No centro da controvérsia estão as declarações do pastor, proferidas durante um culto transmitido online e posteriormente viralizadas. Em suas palavras, Lucinho Barreto admite ter beijado a boca de sua própria filha, gerando repúdio imediato e acendendo debates sobre os limites da conduta paternal.

“Peguei minha filha um dia, dei [um] beijo nela e falei que amava ela. Ela passava, eu falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai, se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Aí, dava beijo nela. Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse: ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei’”, disparou o evangélico.

Erika Hilton, em sua ação junto ao MPF, argumenta que as palavras do pastor constituem incitação ao crime de abuso sexual infantil, independentemente de haver ou não comprovação direta do ocorrido. De acordo com a Folha de S.Paulo, ela contesta a proteção da liberdade religiosa ou de expressão, alegando que tais condutas ilícitas merecem responsabilização legal.

“A conduta do pastor Lucinho Barreto é uma evidente incitação de crime de abuso sexual infantil, não importando se há ou não comprovação para o fato que ele próprio narrou. Além disso, a mensagem que passou em sua pregação para homens não está protegida pelo princípio constitucional da liberdade religiosa ou da liberdade de expressão, por se tratar de conduta ilícita que merece responsabilização”, diz a ação enviada ao MPF.

Após a repercussão das declarações, a filha do pastor, Emily, saiu em defesa do pai nas redes sociais, negando qualquer abuso e sugerindo um contexto mal interpretado das falas. Enquanto isso, Lucinho Barreto pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos, reiterando que suas palavras foram retiradas de contexto.

A Polícia Civil de MG está investigando o caso, enquanto a discussão sobre os limites da liberdade religiosa e os direitos das crianças continua em pauta.

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