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Mulher que vendeu Ozempic com rótulo enganoso no TikTok é acusada de contrabando

Promotores federais afirmaram que uma mulher de Nova York que utilizava o TikTok para vender medicamentos não autorizados para perda de peso, incluindo produtos rotulados como Ozempic, está enfrentando acusações de contrabando, receptação e distribuição de medicamentos com rótulos enganosos.

A prisão de Isis Navarro Reyes, 36, também conhecida como Beraly Navarro e que, segundo os promotores, não possuía licença para administrar medicamentos, ocorreu na quarta-feira após uma investigação que envolveu uma agente policial disfarçada. No final do ano passado, a policial enviou uma mensagem para um número de celular apresentado por Reyes no final de um vídeo do TikTok.

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No vídeo, Reyes, de Shirley, Nova York, em Long Island, mostrava aos espectadores como injetar o que ela afirmava ser Ozempic e compartilhou sua experiência com o uso do medicamento.

Em janeiro, depois de trocar mensagens com Reyes, a policial pediu para comprar Ozempic, medicamento para diabetes que se tornou popular para perda de peso. Segundo o gabinete do procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, a policial disfarçada enviou um pagamento digital no valor de US$ 375 para uma conta Zelle em nome de Reyes e, sem apresentar qualquer receita médica, recebeu um pacote contendo o produto rotulado como Ozempic.

A “suposta distribuição ilegal desses medicamentos por Reyes causou danos significativos e potencialmente fatais a algumas vítimas e colocou todas elas em risco”, disse Damian Williams, procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, em comunicado.

Os promotores afirmam na denúncia que os medicamentos foram “fabricados, preparados, propagados, manipulados e processados” fora dos Estados Unidos, mas não explicaram de que forma foram adulterados.

Reyes adquiriu os medicamentos a partir da América Central e América do Sul, e nenhum deles foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para venda ou distribuição nos Estados Unidos, disseram os promotores. A acusação inclui capturas de tela dos vídeos de Reyes no TikTok que a mostram segurando os pacotes dos medicamentos, os quais continham rótulos em espanhol.

A queixa criminal ocorre na esteira de uma série de casos envolvendo o uso de medicamentos não licenciados para perda de peso, como Ozempic. O medicamento atraiu atenção no ano passado depois de gerar interesse nas redes sociais, com celebridades como o magnata da tecnologia Elon Musk e influenciadores do TikTok afirmando que fizeram uso dele para perder peso em um curto período de tempo.

A FDA aprovou o medicamento injetável para tratamento de diabetes pela primeira vez em 2017. Em 2021, a agência aprovou o Wegovy, medicamento que contém uma dose maior do princípio ativo do Ozempic, a semaglutida, para tratar a obesidade.
Em dezembro, a FDA disse ter apreendido milhares de unidades de Ozempic falsificado e alertou que alguns produtos Ozempic fraudulentos ainda poderiam estar no mercado.

De acordo com os promotores, Reyes também vendeu medicamentos comercializados como Mesofrance e Axcion, também promovidos para perda de peso, por meio de seu canal no TikTok.

No ano passado, uma mulher identificada pelos promotores apenas como Vítima-1 comprou de Reyes o medicamento representado como Mesofrance depois de assisti-la no TikTok.

Ela autoadministrou 28 injeções seguindo as instruções de Reyes e “começou a desenvolver lesões”, disseram os promotores, que afirmam que o médico dela posteriormente a diagnosticou com uma infecção por Mycobacterium abscessus, frequentemente causada pela contaminação de medicamentos, produtos médicos e dispositivos médicos com a bactéria. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças alertam que pele infectada com a bactéria pode ficar sensível ao toque, inchada e dolorida.

Reyes foi acusada de delitos como contrabando, receptação de medicamentos com marcas incorretas em comércio interestadual e distribuição de medicamentos apresentando marca enganosa enquanto mantidos para venda. Segundo os promotores, a acusação de contrabando acarreta pena máxima de 20 anos. O advogado da acusada não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Documentos judiciais indicam que ela compareceu ao tribunal federal de Manhattan na quarta-feira, onde a fiança foi fixada em US$ 25 mil e ela foi condenada a entregar seu passaporte e a utilizar uma tornozeleira eletrônica.

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