• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Como as chuvas no Rio Grande do Sul afetam o setor automotivo?

Chevrolet Onix e Onix Plus tem produção interrompida Divulgação

As tragédias causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul não mexe apenas com a população sofrida, mas também com diversos setores da economia no Brasil. Um deles é o setor automotivo, que sofre com a paralisação da produção da General Motors (GM), interrupção na fábrica da Fiat em Córdoba, na Argentina, e uma catástrofe na geografia do lugar e também no bolso para reconstruir as rodovias no sul do país, que passará de R$ 1 bilhão, segundo o governo federal.

CHEVROLET AFETADA

A General Motors confirmou a paralisação dos Chevrolet Onix e Onix Plus na planta de Gravataí (RS), na parte leste de Porto Alegre, que não foi muito afetada. Porém, a ida dos trabalhadores até o local fica impossibilitada. Por isso, a empresa confirmou que ainda não há data para a linha de montagem retomar a produção dos carros.

De acordo com a fabricante, a planta passou por “recesso programado para ajustes na cadeia de suprimentos entre os dias 2 e 6 de maio”, com retorno previsto para o dia 7 de maio (ontem) para retomar a produção do hatch e sedã da marca, porém as consequências impossibilitam a volta da produção.

Atualmente, a Chevrolet possui cinco fábricas no Brasil: em São Caetano do Sul (SP), onde produz Montana, Spin e Tracker; São José dos Campos (SP), onde é fabricada a S10 e Trailblazer; Gravataí (RS), com linhas do Onix e Onix Plus; Joinville (SC), fábrica de motores; e Mogi das Cruzes (SP), com estamparia.

Fiat Cronos é o carro mais vendido da ArgentinaDivulgação

FIAT AFETADA

O Fiat Cronos, que não é produzido em nosso território, e sim em Córdoba, na Argentina, também está sofrendo com as condições climáticas, devido à falta de recursos, que vêm do Brasil, por conta das rotas que ligam o sul do país com a Argentina. E o Brasil é o principal fornecedor de peças para os carros montados no país vizinho. Por isso, a fábrica estará fechada de 7 até 13 de maio, para saber se haverá outra forma de levar os recursos para montar os veículos.

Os trabalhadores receberam a seguinte mensagem: “Senhores, boa tarde: Informamos que, devido à falta de entregas de nossos fornecedores localizados no Sul do Brasil, em decorrência das enchentes na região, somos obrigados a suspender a produção pelo resto da semana em ambos os turnos”. 

Todavia, a Fiat não é a única montadora do Grupo Stellantis que possui fábrica na Argentina. A planta de El Palomar, onde fabrica o Peugeot 208, pode ser afetada devido a catástrofes nas rodovias que ligam os dois países.

Estrada no Rio Grande do Sul em consequências das chuvasDivulgação/Jeff Botega/Agência RBS via REUTERS

ESTRADAS SÃO AS MAIS AFETADAS

Já que o assunto são as estradas, o ministro de transportes, Renan Filho, disse que o trecho em que as rodovias federais foram destruídas deverá custar mais de R$ 1 bilhão. É esperado que o presidente Lula edite uma medida provisória (MP) para destinar recursos financeiros federais às despesas da tragédia.

Renan também comentou que essa é a primeira vez do mandato que o Ministério dos Transportes precisará de recursos emergenciais da União para arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta.

“O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão”, comentou o ministro em uma reunião.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.