Empurrada por um ciclone extratropical que está estacionado na Argentina, uma frente fria chega nesta quarta-feira ao Rio Grande do Sul, trazendo mais instabilidade ao estado e dificultando ainda mais o trabalho de resgate de pessoas isoladas pelas enchentes.
O novo sistema, de acordo com a Climatempo, não deve passar do estado, mas provocará mais chuvas na metade sul do estado, ventos de forte intensidade e a queda acentuada da temperatura. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “grande perigo” para a região, cujo volume previsto de chuva deve superar os 100 milímetros por dia e ventos de até 100 km/h, além de queda de granizo.
A previsão de chuva permanece até o final de semana, quando deve atingir ainda com mais intensidade as áreas já afetadas pelos últimos temporais, como o Vale do Taquari e a região metropolitana de Porto Alegre.
BOLETIM ATUALIZADO
DE acordo com o último boletim da defesa civil, emitido nesta terça-feira, noventa e cinco pessoas morreram e 131 estão desaparecidas desde que começaram as inundações no Rio Grande do Sul, afetando um total de 497 cidades.
Segundo o governador Eduardo leite, 159 mil pessoas estão desalojadas, mas pele menos 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pela “catástrofe” que se abateu sobre o estado.
Em função da previsão de mais chuvas, o governador pediu que as pessoas não voltem às suas casas por enquanto, pois pode haver novas enchentes nos próximos dias.