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Setor automotivo não prevê desabastecimento de peças em decorrência de chuvas no RS

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Claudio Sahad, disse nesta quarta-feira (8) que o setor de autopeças vai conseguir suprir as montadoras do Brasil, apesar do cenário de enchentes no Rio Grande do Sul.

“Isso vai poder ser superado rapidamente e não acredito que vão faltar componente para as montadoras poderem trabalhar. Se houver paradas, serão pontuais e rápidas”, afirma Sahad.

Um levantamento do Sindipeças divulgado mais cedo dividiu o estado de Rio Grande do Sul em três regiões onde há empresas associadas operando.

A primeira região é Porto Alegre e redondezas. Segundo o presidente da instituição, ali naquela região, as fábricas foram atingidas pelas enchentes e muitas estão paralisadas, causando problemas logísticos.

“Mas, nas outras regiões, de Gravataí e Caxias do Sul, a situação é diferente. Na primeira, as fábricas foram pouco afetadas, a maioria está operando regularmente. Mas, os problemas logísticos existem, porém, tem alternativas de rotas de sucesso”, explicou.

Já na região de Caxias do Sul, Sahad pontuou que as fábricas não foram afetadas. Portanto, continuam operando regularmente.

“Entretanto, estão isoladas em função dos problemas nas estradas, enfrentando problemas logísticos. Diante dessa situação destas regiões, o problema mais sério está na região da capital. As outras operam normalmente”, ressalta.

Sahad ressalta que Rio Grande do Sul é um dos principais polos do setor de autopeças no Brasil. Depois de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, o estado gaúcho está ali na sequência.

Exportação

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, em função das chuvas e calamidade, os grandes problemas estão nas estradas e no transporte nos aeroportos.

“A própria logística das peças, além da distribuição dos veículos, já tem gerado um problema nas concessionárias que foram atingidas e que ainda não tem condições de operar. Isso acaba gerando um trabalho de redirecionamento de alguns veículos”, diz.

Neste momento, Leite diz que está acontecendo uma revisão na logística das fabricantes.

“Algumas fabricantes estão com as suas operações paralisadas no Sul do país. Das nossas, ao menos 3 estão com suas operações suspensas.”

Então, de acordo com ele, isso acaba gerando um problema na cadeia.

“Nossa logística é integrada. Hoje nós temos problemas nas estradas, aeroportos, acesso de empregados às fábricas e, de forma geral, é uma situação que requer uma atenção e já se cria um impacto à indústria”, confirma o presidente da Anfavea.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Setor automotivo não prevê desabastecimento de peças em decorrência de chuvas no RS no site CNN Brasil.

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