• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Chefe de ONG é investigado por abusos sexuais contra usuárias de drogas em troca de comida e itens de higiene, aponta inquérito


Segundo polícia, as vítimas viviam em situação de vulnerabilidade e sofriam abusos sexuais para receberem comida e produtos de higiene pessoal. Chefe de ONG é investigado por explorar mulheres em troca de alimentos e itens de higiene
Mulheres em situação de vulnerabilidade relataram terem sido vítimas de abuso sexual dentro da da Organização Não Governamental (ONG) “Pai Resgatando Vidas”, em troca de comida e material de higiene pessoal. Os responsáveis pelo instituto foram presos na terça-feira (7), suspeitos de lavar dinheiro de doações para pessoas em situação de rua em Manaus.
LEIA TAMBÉM:
Operação prende responsáveis por ONG suspeita de lavar dinheiro de doações para pessoas em situação de rua em Manaus
Ex-usuária de drogas notada por Madonna foi vítima de ONG suspeita de desviar dinheiro de doações em Manaus, diz polícia
A Rede Amazônica teve acesso, com exclusividade, ao inquérito que investiga o Instituto Pai Resgatando Vidas.
Em um depoimento à polícia, uma mulher, que ficou quatro anos no instituto, afirmou que fazia sexo com Cid Marcos Bastos Reis Maia, que é o chefe da ONG, em troca de alimentação, roupas e produtos de higiene básica.
A mulher afirmou também que o suspeito mantinha relações sexuais com outras internas, todas vulneráveis por causa do vício em drogas, sem dinheiro e lugar para morar.
Responsáveis por ONG presos
A Polícia Civil do Amazonas prendeu os fundadores da ONG “Pai Resgatando Vidas” na manhã de terça-feira (7). Entre as pessoas presas estão Cid Marcos Bastos Reis Maia, conhecido como “Pai Marcos”, que é o responsável pela instituição, além do filho dele, identificado como Wilson.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
Além das prisões, a polícia também fez a apreensão de quatro carros da família, lanchas e moto aquática.
Sítio da ONG suspeita de lavar dinheiro de doações em Manaus
Alexandro Pereira/Rede Amazônica
A PC disse que a quadrilha sacava grandes quantias em dinheiro e comprava bens para uso próprio, principalmente carros de luxo.
Os responsáveis pela organização devem responder pelos crimes de organização criminosa, maus-tratos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Além de Cid Marcos e o filho, a Justiça determinou a prisão de outros seis suspeitos de integrar a quadrilha, o sequestro dos bens e a suspensão de páginas nas redes sociais.
Nesta quarta-feira (8), dois suspeitos foragidos se apresentaram na delegacia. Imecsom Taveira Esmith e Tito Fabio Rocha Reis vão responder as acusações presos. A polícia está à procura de outros quatro suspeitos que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.
*Com informações de Alexandre Hisayasu, da Rede Amazônica
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.