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Animais são resgatados em enchente no RS — saiba como ajudar

Neste mês de maio, o Rio Grande do Sul está enfrentando chuvas pesadas, que já causaram alagamentos e enchentes, afetando centenas de milhares de pessoas. Além de nós, humanos, os animais também estão sofrendo com as águas em cidades como Porto Alegre, Santa Maria e Canoas, de bichinhos de estimação a animais selvagens.

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Um dos casos envolvendo os bichos e os alagamentos ganhou fama recentemente — é o cavalo apelidado de “Caramelo”, que ficou isolado no telhado de uma casa na cidade de Canoas por quatro dias, ganhando a simpatia e comoção dos internautas na última quarta-feira (8). Uma mobilização incluiu vaquinha para a compra de um barco, usado no resgate do equino.

Dois veterinários e três auxiliares se deslocaram de Sorocaba, São Paulo, para a cidade gaúcha para ajudar nos esforços de resgate, chegando com cinco barcos e um helicóptero na última quinta-feira (9) no bairro Mathias Velho, onde o cavalo estava.


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Com a ajuda do exército, a equipe conseguiu sedar e levar o animal à segurança, onde dormiu e recebeu alimento e água. A primeira-dama brasileira, Janja Lula Silva, entrou em contato com um haras, para onde o animal foi levado e recebeu o tratamento necessário.  Mas ele não foi o único resgatado.

Animais nas enchentes do RS

Além de Caramelo, havia cachorros ilhados nas proximidades do bairro canoense, e, na manhã desta quinta-feira (9), dois deles foram resgatados por bombeiros e voluntários. Tanto os caninos quanto o equino foram notados pelo helicóptero da TV Globo na última quarta-feira (8).

Os profissionais em veterinária que participaram da ação se juntaram aos Corpo de Bombeiros gaúcho no resgate de inúmeros outros bichos, já que são especializados em resgatar animais de grande porte. Leandro Castro, médico veterinário da Universidade de Sorocaba, afirmou nas redes sociais que a equipe tem resgatado até três equinos por dia e possui suprimentos para ficar até 20 dias no estado.

Na manhã do resgate de Caramelo, uma égua já havia sido resgatada após ficar a noite presa na enchente, retornando com um olho a menos e tremendo. Além dos pets e animais domésticos, os bichos silvestres também sofrem com a enchente, e muitos deles começaram a aparecer nas áreas urbanas do RS, de aranhas a jacarés.

O que acontece é que, quando o habitat dos animais é afetado pelas enchentes, eles fogem em busca de lugares secos, e por vezes chegando às cidades. No caso de se deparar com um animal silvestre, a recomendação é contatar os órgãos ambientais enquanto se evita a aproximação, já que eles podem se sentir ameaçados e se tornar agressivos.

A Patrulha Ambiental, após o contato, deve se mobilizar para capturar e avaliar as condições do animal, sendo então encaminhado para atendimento, caso necessário, ou soltura em local adequado. 

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Cuidando de animais de estimação nas enchentes

Para quem está enfrentando as enchentes em companhia do animal de estimação, alguns cuidados podem ser essenciais para garantir a segurança e a saúde do pet — eles incluem estar com a vacinação em dia, ter um kit de emergência com ração, água potável e remédios, coleira, guia, caixa de transporte e afins.

Para o caso do animalzinho se perder, estar microchipado é importante para ajudar na sua localização e resgate. Convém, durante a inundação, levar o pet para um local elevado, longe da água, evitando deixá-lo solto. Caso se tenha um colete salva-vida específico para o animal, convém utilizá-lo, impedindo também que beba água da enchente, que pode estar contaminada.

Após o perigo passar, convém esperar autorização para voltar para casa pelas autoridades e verificar se o ambiente está seguro antes de trazê-los de volta, ficando ainda atento a sintomas incomuns mesmo após a limpeza da casa.

Os bichinhos podem ficar estressados após o trauma, especialmente se os tutores demonstrarem nervosismo durante a situação, então tornar o ambiente tranquilo reconfortante após o retorno ajuda na recuperação.

Leia a matéria no Canaltech.

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