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Anjos do resgate: a emoção de uma dupla de voluntários no RS. Vídeo

Porto Alegre — Muitas vezes anônima, a ajuda de voluntários que atuam por água tem sido fundamental para salvar pessoas que tiveram as casas invadidas pela água e acabaram isoladas. Até o momento, foram mais de 337 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul, e as operações de resgate seguem ocorrendo no estado.

Quem veio de longe apoiar na missão trabalha de forma incansável. É o caso da dupla de amigos Jonathan Lutz e Ricardo Kjellin, que, desde o último sábado, deixou Passo de Torres, na divisa com Santa Catarina, para realizar buscas pelo Guaíba.

Veja vídeos deles:

 

Com saídas feitas a partir de um clube náutico na zona sul de Porto Alegre, a rotina dos resgates consiste em buscar as pessoas de jet-ski na região das ilhas e cidades vizinhas a Porto Alegre, como Canoas e Eldorado do Sul, e depois levá-las até a base que estava montada até ontem no Pontal (um centro comercial da cidade). Os números apurados por voluntários do local identificaram 1.925 resgates nesta localidade.

 

Mas foram aqueles que não entraram na estatística que ficaram no imaginário dos socorristas. Enviado pela empresa que atua, com resgate de salvamento de moto aquático, Jonathan emociona-se ao relembrar as cenas de salvamento.

“A gente quer ajudar todo mundo, mas, infelizmente, não conseguimos. Resgatei uma família com crianças. Foi um prazer imenso poder ajudar eles. Mas vou lembrar pro resto da vida aqueles que ficaram para trás”, lamenta.

Com uma rotina intensa de deslocamentos há seis dias, o desgaste físico e emocional não permite que a dupla de voluntários desanime. Enfrentar dias inteiros dentro d´água, pouco sono, corpo molhado e altos níveis de adrenalina fazem parte do preparo que salva-vidas recebem para a atividade.

“Sou um homem do mar. Preparei-me a vida toda para viver momentos como esse, apoiar as pessoas nessa situação. A gente não conseguiu parar para descansar. O instinto de ajudar fala mais alto. Agora, pensamos quantas pessoas conseguimos ajudar. Só torço para que esse pesadelo acabe”, diz Ricardo.

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