• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Homem que foi ao RS para um casamento mandou áudio antes de morrer

Catarinense ia ser padrinho de casamento no Rio Grande do SulDivulgação: Corpo de Bombeiros

O catarinense Carlos Wolfart, de 41 anos, que morreu no Rio Grande do Sul após ir ao estado para um casamento, se despediu da família através de áudio mandado enquanto ele estava agarrado a uma árvore.

A morte aconteceu na cidade de Sinimbu. Ele foi encontrado na última quarta-feira (8). Wolfart estava desaparecido há oito dias desde a enxurrada que assolou a região.

“Ele ainda falou no último áudio que ele deixou ‘só por Deus, só por Deus’, e pediu para a filha dele cuidar bem da mãe”, declarou a irmã, Milena Wolfart, segundo o g1.

Carlos, que morava em Itapiranga (SC), estava na cidade gaúcha para ser padrinho de casamento do cunhado.

Tentativa de resgate

Segundo relatos de familiares, Carlos estava hospedado em um sítio com a família para participar do casamento, que estava marcado para 30 de abril.

No entanto, ele ficou ilhado devido à enxurrada e chegou a subir em uma árvore em busca de proteção. Infelizmente, a correnteza o arrastou, e apesar dos esforços de amigos e familiares para resgatá-lo, não foi possível salvá-lo.

O noivo conseguiu o apoio de alguns amigos com motos aquáticas para chegar até Carlos, mas não chegou a tempo.

“Eles chegaram em torno de 25 a 30 minutos mais tarde, e a árvore já tinha ido embora, a que ele [Carlos] estava em cima”, conta Milena.

A esposa e os filhos da vítima ficaram ilhados no sítio onde estavam e foram resgatados de helicóptero.

Carlos foi sepultado sem velório, segundo a irmã. A previsão é de que corpo chegue na sexta-feira (10) em Itapiranga. O enterro está previsto para 8h, na Linha Dourado, interior do município.

A tragédia em Sinimbu faz parte de um cenário mais amplo de desastres na região, com 113 mortes confirmadas, mais de 730 pessoas feridas e 146 ainda desaparecidas, segundo a última atualização.

A última mensagem que ele trocou com a família foi às 15h16 doa dia 30 de abril.

“Ele foi muito família, muito dos filhos. Ele era uma pessoa, assim, que tu podia contar para tudo. Tanto em família quanto em sociedade, em comunidade. Sempre que ele podia fazer, ele fazia, não media esforço para nada. Ele, como pai, era maravilhoso. Levava para cá e para lá, jogava bola, e andava de bicicleta, ele sempre foi um pai muito presente, muito atencioso, carinhoso”, disse a irmã.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.