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Acusados de estupros em abrigos são presos pela Polícia Civil

Foto: Reprodução

Uma série de casos alarmantes de estupro está sendo investigada em abrigos situados em Porto Alegre, Canoas e Viamão, na Região Metropolitana. As autoridades já prenderam seis suspeitos relacionados a esses crimes, que incluem agressões chocantes contra crianças de seis a dez anos e uma jovem.

Em Porto Alegre e Canoas, quatro casos foram registrados, envolvendo situações de abuso que, segundo as investigações, ocorriam nas residências das vítimas antes mesmo de serem levadas aos abrigos. “Essas eram situações que já vinham ocorrendo nas casas dessas pessoas e foram descobertas agora que chegaram aos abrigos”, declarou Sandro Caron, Secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

Uma força-tarefa foi estabelecida no início desta semana, com o envolvimento do Ministério Público, para garantir a proteção e o acolhimento adequado de crianças e adolescentes nesses abrigos, reforçando a vigilância e a segurança nesses locais.

Particularmente perturbador é o caso registrado em Viamão, onde um homem de 24 anos foi preso preventivamente acusado de estuprar uma menina de seis anos. O crime ocorreu em uma chácara no bairro Estância Grande, um local não oficial de abrigamento, mas que estava sendo utilizado para hospedar desabrigados da enchente.

Segundo relatos, a criança, originária de Canoas, havia chegado ao local antes dos pais como parte dos esforços de resgate focados inicialmente nas crianças. Ao chegarem, os pais perceberam que algo estava errado quando a mãe notou que as roupas da filha haviam sido trocadas e a própria menina revelou ter sido abusada por um homem. “A mãe agiu imediatamente, levando a questão à Delegacia de Polícia de Canoas e a menina ao hospital para atendimento”, explicou Marina Dillenburg, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Viamão.

A delegada detalhou que a equipe conseguiu localizar rapidamente a chácara, identificar o suspeito e efetuar a prisão preventiva. Devido à falta de água e luz, a chácara foi fechada para novos desabrigados, e as autoridades estão agora revendo as condições de todos os locais utilizados para abrigamento durante desastres, para prevenir a ocorrência de novos casos.

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