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Com Ibovespa em baixa e juros altos, o que fazer com sua carteira de ações?

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) cortou a Selic para 10,50% ao ano, uma redução menor do que o mercado esperava há um mês. Mesmo assim, os agentes financeiros não estão satisfeitos e precificam um cenário mais inflacionário para o ano que vem, projetando um Banco Central favorável ao afrouxamento monetário. 

Com o cenário hoje desfavorável para a renda variável brasileira, o investidor se pergunta: se a regra de ouro é comprar na baixa e vender na alta, o momento oferece mais risco ou oportunidade? 

Para a XP Investimentos, o momento é de cautela. “Mesmo com o prêmio de risco nas máximas, o desempenho das ações locais segue afetado em 2024 pelo cenário micro ainda desafiador, com uma temporada de balanços do quarto trimestre de 2023 não tão positiva e grandes nomes do Ibovespa pressionados por ruídos políticos”, diz relatório. 

A casa tem perspectiva neutra para a renda variável brasileira ante visão positiva para o investimento em renda fixa aqui e no exterior. 

Já a Criteria tem recomendação de entrada na Bolsa brasileira: “o investidor vai, por hábito, comprar quando está subindo e vender quando está caindo”, diz Caio Schettino, head de alocações da empresa de investimentos, que recomenda fugir dessa tendência. 

O especialista, porém, faz um aviso: “não achamos que haverá um rali como tivemos no início do século”. 

Moderada, a G5 Partners deixa claro que gosta da exposição a ações agora, mas reduziu a participação da classe em seus portfólios. “Ainda achamos que as classes de baixa liquidez oferecem melhor retorno ajustado ao risco, para os portifólios mais agressivos”, diz  Fernando Donnay, sócio e portfólio manager da G5 Partners

Onde investir na Bolsa?

Para os investidores que não querem sair da Bolsa, mas também não desejam tomar muito risco, Schettino diz que “não precisa inventar moda” e que bancos e empresas de energia elétrica devem proteger os portfólios.

Nesses setores, o profissional cita Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3): “acho que tem bom ponto de entrada”. Em energia, Eletrobras (ELET6): “parece até que os números são manipulados, de tão bons”, brinca. Copel (CPLE6), Equatorial (EQTL3) e Sabesp (SBSP3) – esta já no setor de saneamento básico – também são lembradas: “faça chuva ou faça sol, os consumidores precisam utilizar seus serviços”. 

Itaú e Banco do Brasil também estão na carteira recomendada da XP para maio. Outras consideradas defensivas, Copel e Sabesp, também se repetem nas recomendações das casas. 

Para os investidores mais arrojados, que enxergam o momento como oportunidade de comprar barato, Caio Schettino fala sobre o investimento no setor imobiliário: “ao investir em empresas com maior nível de alavancagem, estamos nos expondo, indiretamente, a juros, já que elas vão se beneficiar da queda da Selic, e no setor há empresas com belos projetos para entregar ainda em 2024”. 

Uma das companhias citadas é a Iguatemi (IGTI11). A XP diz ter boas perspectivas para o crescimento de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e considera que o valuation está atrativo, principalmente quando comparado à concorrente Aliansce Sonae (ALOS3). 

Para quem pensa em entrar na Bolsa agora para aproveitar o que seria um valuation atrativo, Donnay, da G5 Partners, diz que é sempre válido começar a se expor a ações. “O investidor vai ajustando o tamanho da posição conforme as oportunidades de alocação”. 

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