Um criminoso beneficiário da “saidinha” foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) por roubo de celulares. A prisão aconteceu na quinta-feira 9, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
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O bandido, que não teve seu nome divulgado, roubou uma carga de celulares avaliada em R$ 24 mil. O crime ocorreu em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.
De acordo com a SSP-SP, os agentes que faziam patrulhamento na região receberam informações de que três ladrões abordaram vítimas que descarregavam um caminhão com a carga. A corporação foi até o local e encontrou os envolvidos, que recolhiam os aparelhos eletrônicos.
Beneficiário da “saídinha” foi preso no local do crime
Dois criminosos correram quando notaram a presença da polícia. O terceiro foi capturado em frente a loja, onde os celulares eram entregues.
Depois da captura, a PM constatou que o ladrão estava foragido por tráfico. Os celulares, duas caixas com fita de impressão e uma com cartões de crédito foram recuperados.
Posteriormente, o criminoso foi encaminhado ao 14º Distrito Policial de Pinheiros. Ele foi indiciado por associação criminosa e roubo de carga. A Polícia Civil prossegue com as investigações, para encontrar os outros envolvidos.
Ao menos 417 detentos foram presos por descumprir as medidas judiciais da saidinha
Em março, durante a saída temporária, a SSP-SP informou que prendeu 417 detentos por descumprimento de medidas judiciais previstas durante a saidinha. Ao menos 31 deles cometeram novos crimes. À época, cerca de 32 mil detentos receberam autorização judicial para deixar as prisões.
De acordo com o levantamento do Centro de Operações da PM paulista, 153 deles foram presos na Região Metropolitana de São Paulo. Dos demais, 50 foram detidos nas regiões de Ribeirão Preto, 41 em Sorocaba e 30 em Campinas.
Um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo em janeiro mostrou que 56,9 mil presos em todo o país obtiveram o benefício da saidinha de Natal. Destes que usufruíram do benefício, 2.7 mil não voltaram para a cadeia, o que corresponde a quase 5% do total.
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Fonte : Revista Oeste
