Carol Rebello decidiu fazer o procedimento aos 33 anos, mesmo sem ter perspectiva de quando pretende engravidar; veja como funciona o tratamento. Ginecologista congela os óvulos e explica como é o tratamento nas redes sociais
A ginecologista especializada em reprodução assistida Carol Rebello decidiu compartilhar nas redes sociais cada etapa do processo de congelamento de óvulos para divulgar informações e esclarecer dúvidas ao público.
“Existe um momento da vida da mulher que se resume ao uso de camisinha, anticoncepcional e preocupação para não engravidar. Parece que vira uma chavinha perto dos 30, onde ocorre o contrário: ‘você não vai engravidar? E agora?’”, conta Carol.
Ela diz que sempre sonhou em ser mãe e que, como não sabe quando nem como vai realizar esse sonho, optou pelo congelamento de óvulos para tentar garantir chances melhores no futuro. “Quero ter opções. Seja para engravidar ao lado de um parceiro, parceira ou até de forma independente.”
Como especialista, ela explica o motivo pelo qual decidiu congelar os óvulos aos 33 anos.
“A gente sabe que se você vai tentar começar a engravidar depois dos 35 anos, já começa a ter mais riscos de complicação, ter algum problema de saúde com a criança e demorar um pouco mais para conseguir engravidar. Dos 37 para frente um pouco mais e, depois dos 40, 42, fica muito difícil. Se isso é uma coisa que é importante para você, certamente é o jeito mais seguro de você realizar esse sonho lá na frente”, completa.
A ginecologista diz que pretende reavaliar a possibilidade de engravidar quando tiver 37 anos. Enquanto isso, ela explica como funciona o procedimento para mulheres que pretendem seguir o mesmo caminho que ela.
Carol Rebello conta que a preparação começa duas semanas antes da extração dos óvulos, com a administração de medicamentos que aumentam as taxas de hormônios e crescimento dos folículos, que torna possível a extração de vários óvulos de uma vez.
“Na prática, são alguns ultrassons, 14 dias de injeção e flutuações absurdas de humor e incômodos pelo corpo. São os sintomas típicos de uma TPM, mas se geralmente temos os sintomas de um folículo, passa a ter a TPM de 11, 12 ou 15 folículos”, finaliza.
O Profissão Repórter desta terça-feira (16) mostrou os desafios enfrentados por mulheres que enfrentam sozinhas a maternidade, seja porque perderam ou foram abandonadas pelos seus companheiros, ou porque querem engravidar de forma independente.
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Veja o programa na íntegra abaixo:
Edição de 16/05/2023 – Profissão Repórter: as histórias e os desafios de mães solo
A ginecologista especializada em reprodução assistida Carol Rebello decidiu compartilhar nas redes sociais cada etapa do processo de congelamento de óvulos para divulgar informações e esclarecer dúvidas ao público.
“Existe um momento da vida da mulher que se resume ao uso de camisinha, anticoncepcional e preocupação para não engravidar. Parece que vira uma chavinha perto dos 30, onde ocorre o contrário: ‘você não vai engravidar? E agora?’”, conta Carol.
Ela diz que sempre sonhou em ser mãe e que, como não sabe quando nem como vai realizar esse sonho, optou pelo congelamento de óvulos para tentar garantir chances melhores no futuro. “Quero ter opções. Seja para engravidar ao lado de um parceiro, parceira ou até de forma independente.”
Como especialista, ela explica o motivo pelo qual decidiu congelar os óvulos aos 33 anos.
“A gente sabe que se você vai tentar começar a engravidar depois dos 35 anos, já começa a ter mais riscos de complicação, ter algum problema de saúde com a criança e demorar um pouco mais para conseguir engravidar. Dos 37 para frente um pouco mais e, depois dos 40, 42, fica muito difícil. Se isso é uma coisa que é importante para você, certamente é o jeito mais seguro de você realizar esse sonho lá na frente”, completa.
A ginecologista diz que pretende reavaliar a possibilidade de engravidar quando tiver 37 anos. Enquanto isso, ela explica como funciona o procedimento para mulheres que pretendem seguir o mesmo caminho que ela.
Carol Rebello conta que a preparação começa duas semanas antes da extração dos óvulos, com a administração de medicamentos que aumentam as taxas de hormônios e crescimento dos folículos, que torna possível a extração de vários óvulos de uma vez.
“Na prática, são alguns ultrassons, 14 dias de injeção e flutuações absurdas de humor e incômodos pelo corpo. São os sintomas típicos de uma TPM, mas se geralmente temos os sintomas de um folículo, passa a ter a TPM de 11, 12 ou 15 folículos”, finaliza.
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