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Transplante de órgãos: pacientes podem herdar personalidade do doador

Pacientes podem herdar personalidade do doador de órgãosReprodução

Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, apontou que os receptores de transplante de órgãos podem herdar a personalidade de seus doadores.

Em resumo, o paciente poderá ganhar não apenas um órgão novo, como um coração, por exemplo, mas um novo amor por batata frita ou uma emoção não vivida antes por futebol, sensações antigas do doador.

Os pesquisadores conduziram um estudo transversal com 47 pessoas que receberam transplantes de órgãos, de corações a rins. Os participantes também responderam a perguntas online sobre suas experiências antes e depois do procedimento.

Um número revelador de 89% dos entrevistados relatou alguma forte mudança de personalidade após o transplante. Alguns notaram repentinas mudanças de humor, outros alterações nas preferências alimentares.

De maneira curiosa, o tipo de órgão transplantado parecia desempenhar um papel menor do que se pensava. Os pesquisadores apontam que os resultados estão ligados a hipótese de “memória celular” dos órgãos.

Os órgãos carregariam tais emoções de seus donos primários, e poderiam transferir os sentimentos aos receptores após a doação.

“A descoberta de que alguns pacientes sentem medo sobre a possibilidade de mudanças de personalidade após o transplante de órgãos é uma questão que deve ser abordada com potenciais receptores antes da cirurgia”, disse um dos pesquisadores.

No Brasil, o transplante só acontece com a autorização de um familiar do doador. A doação de órgãos acontece após um pedido e uma autorização por escrito de um membro da família. 

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