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Crochê não é só pra vovós: jovem viraliza com vídeos confeccionando acessórios modernos e de material sustentável no interior de SP


🪡A crocheteira de Itapetininga (SP) já vendeu produtos para clientes de diversos estados brasileiros e para vários países ao redor mundo. Jovem de 26 anos de Itapetininga (SP) ficou famosa entre internautas por gravar vídeos fazendo crochê
Crocheteria da Rô/Reprodução
As agulhas, as cores, a estética e muitas vezes até o cheiro de peças de crochê costumam remeter a coisas antigas, coisas que apenas nossos avós costumavam ter ou fazer, mas isso é uma visão ultrapassada. O trançado de fios que era ligado apenas as senhorinhas ganhou holofotes nas principais semanas de moda pelo mundo e está no ‘hype’. Uma jovem de 26 anos conquistou espaço na internet com seus vídeos de crochê e hoje vende seus produtos contemporâneos e sustentáveis para o Brasil e o mundo.
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A jornalista e crocheteira Alice Facco Iannaconi, moradora de Itapetininga, no interior de São Paulo, ganhou milhões de visualizações após gravar vídeos confeccionando bolsas, carteiras, chaveiros entre outros produtos com fio de malha residual – material que é descartado pela indústria têxtil.
“Sempre fui apaixonada por coisas feita à mão. Na minha família sempre teve esta tradição então não só crochê, mas tricô, fazer coisas em madeira, minha mãe fez até móveis, sempre teve esta cultura dentro da minha família de fazer artesanato”, conta a jovem.
Os produtos da crocheteira de Itapetininga (SP) possuem design moderno e sustentável
Crocheteria da Rô/Reprodução
Todas as peças são feita a mão por Alice e sua mãe, porém, nem sempre tudo foi fácil, no início, Alice demorou para se acostumar com o crochê, pois é canhota e teve que assistir vídeos tutoriais para canhotos no Youtube, mas assim que “pegou o jeito”, ela inaugurou sua loja em 2019.
Conforme a jovem publicava seus vídeos de confecção, ela começou a ganhar cada vez mais visualizações e conquistar clientes pelo Brasil e pelo mundo, já que as vendas são feitas exclusivamente pela internet.
O público também costuma procurar Alice pelos produtos que são divulgados no Tik Tok, rede que a jovem conquistou mais de 70 mil seguidores e precisou criar uma lista de espera devido a alta demanda de pedidos.
Os produtos da crocheteira de Itapetininga (SP) são vendidos por meio da internet
Crocheteria da Rô/Reprodução
🧵Crochê com fio de malha residual
O crochê sustentável é feito com fios residuais, aqueles que seriam descartados por empresas têxtil mas são “melhorados” por algumas empresa. Os nós são desfeitos e os fios são enrolados e comercializados num preço mais acessível.
“É um fio que iria pro lixo, né? então ele tem nó, ele engrossa ou é muito fino, a gente tem que ‘domar’ o fio para poder fazer as peças” , explica Alice.
Segundo Alice, também existe um fio para fazer crochê em versões premium, porém ela não costuma explorar este tipo de material.
A crocheteira também confecciona na máquina de costura a embalagem de tule que usa para enviar os produtos, para evitar usar plástico, assim como escreve à mão uma carta de agradecimento pela compra personalizada com o nome do cliente.
“Mesmo que seja ele (cliente) que comprou, eu quero que parece que ele recebeu um presente. Aprender o crochê é uma forma de demonstrar amor e carinho pelo que você faz e pela tradição também, é algo passado de geração para geração e é uma tradição muito forte, não só no caso da minha família, mas acho que no Brasil inteiro”, destaca.
O material utilizado pela crocheteira de Itapetininga (SP) é fio de malha residual
Crocheteria da Rô/Reprodução
🌎Made In Itapê
O que começou como um hobby, se tornou a segunda ocupação da crocheteira. Alice registra em dois quadros os locais para onde já vendeu os produtos de crochê, ela gabaritou quase todos os estados brasileiros e até vendeu para oito países diferentes.
Artesã de Itapetininga (SP) já vendeu pra diversos estados brasileiros
Crocheteria da Rô/Reprodução
Alice também conta que, recentemente, começou a fazer trabalhos como influenciadora e que seus próximos projetos também devem ser deste cenário de comunicadora digital, uma vez que conquistou muitos seguidores em diversas plataformas.
A jovem também pretende criar um curso para ensinar outras pessoas a fazer crochê, pois segundo ela, a demanda de pessoas que pedem por isso no perfil é bem grande
“Acho que meu trabalho inspira muito as pessoas e chama a atenção pois eu sou mais jovem e estou fazendo crochê, não só jovens mas pessoas mais velhas que querem voltar a praticar ou para as pessoas que querem fazer alguma coisa para vender, ou para tratar ansiedade também”, finaliza.
A artesão de Itapetininga (SP) também vendeu para mais de 8 países
Crocheteria da Rô/Reprodução
* Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro
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