Polícia de NY contesta versão dada por Harry e Meghan sobre acidente

A perseguição de paparazzi sofrida pelo príncipe Harry e Meghan Markle, na noite dessa terça-feira (16/5), continua a render novos desdobramentos. O jornal estadunidense The Washington Post procurou o Departamentos de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) para saber mais detalhes do incidente. O casal estava na cidade para participar da Women of Vision, premiação em que a duquesa de Sussex foi condecorada.

Ao jornal, o departamento de polícia disse ter enviado agentes para ajudar a escoltar os duques de Sussex, já que “vários fotógrafos” dificultaram o transporte do casal. A instituição refutou a versão do porta-voz de Harry e Meghan sobre ser uma “perseguição catastrófica”, além de oficiais e pedestres terem ficado feridos.

Em um comunicado, o departamento de polícia deu um parecer sobre a situação enfrentada pelos duques de Sussex e por Doria Ragland, mãe de Meghan, além dos seguranças do casal: “Na noite de terça, 16 de maio, o NYPD ajudou a equipe de segurança privada que protegia o duque e a duquesa de Sussex. Muitos fotógrafos dificultaram o transporte”.

“O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou prisões a respeito”, alegou o Departamento de Polícia de Nova York. A declaração da instituição põe em xeque a versão do porta-voz de Harry e Meghan, emitida nessa quarta-feira (17/5).

Em comunicado, o porta-voz do casal disse: “Ontem à noite, o duque e a duquesa de Sussex e a senhora Ragland estiveram envolvidos em uma perseguição de carro quase catastrófica nas mãos de um grupo de paparazzi altamente agressivos”. Ele acrescentou: “A perseguição implacável, que durou duas horas, resultou em colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais de Nova York”.

Outra contestação

Ao The Washington Post, o taxista Sukhcharn Singh também contestou a versão dos Sussex. Ele contou ter pegado Harry, Meghan, Doria Ragland e um segurança do casal por volta das 23 horas, pelo horário de Nova York. O motorista relatou dirigir por um quarteirão e meio até a Park Avenue e, em seguida, seguir para a região sul da megalópole.

Enquanto conduzia o táxi, ele foi perseguido por dois veículos, sendo um Accord preto e um CR-V cinza, ambos da marca Honda. Ao ser questionado sobre a situação, Singh frisou: “Não chamaria isso de perseguição. Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro em um filme. Eles estavam quietos e pareciam assustados, mas é Nova York. É seguro”.

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