Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que a taxa de analfabetismo na Bahia diminui, quando comparado com os estados do Nordeste. Em números absolutos, a Bahia foi o estado com maior redução no índice da população não alfabetizada. Foram menos 308.350 pessoas.
O Presidente da Undime Bahia, Anderson Passos, DME de Aratuípe no Baixo Sul, destaca que em educação os resultados não acontecem da noite para o dia e que os investimentos atuais, serão refletidos sobretudo, nas próximas avaliações extensas e por conseguinte, no próximo censo demográfico.
“Muito bom perceber o quanto a Undime tem contribuído com estas melhoras. Não é possível pensar, muito menos executar as políticas educacionais sem a presença dos municípios, onde tudo acontece, por isso a Undime está presente em diversas frentes, sempre atenta aos anseios da educação municipal”, destaca Anderson.
Ele ainda acrescenta que “sem o exercício do regime de colaboração, o caminho fica muito mais difícil e sinuoso. Esse fazer coletivo, respeitando as hierarquias e compreendo as responsabilidades de cada esfera, tem proporcionado a Bahia grandes avanços e é preciso agradecer também a cada Dirigente Municipal que tem se empenhado ao máximo para cuidar da educação desenvolvida no seu município”.
Em números proporcionais, a situação da Bahia também se manteve estável. O estado nordestino sustentou a 9ª maior taxa de analfabetismo do Brasil, assim como registrado no Censo de 2010.
No país, em 2022, 11.403.801 pessoas com pelo menos 15 anos não sabiam ler nem escrever um simples bilhete, com uma taxa de analfabetismo de 7%.
Os índices mais baixos estão em Santa Catarina, onde apenas 2,7% da população não sabia ler nem escrever, no Distrito Federal (2,8%) e Rio Grande do Sul (3,1%).
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