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NOVOS VÍDEOS: Após matar namorada a facadas, universitário pega ônibus em rodoviária para fugir, pai arromba apartamento e encontra nora morta no ES


Matheus Stein Pinheiro, de 24 anos, fugiu para Conceição da Barra, no Norte do estado, após matar a namorada, Ana Carolina Rocha Kurth, 24 anos, em apartamento no Centro de Vitória. Pai de universitário preso por matar namorada a facadas arromba porta do apartamento
Novos vídeos de câmeras de segurança divulgados nesta quinta-feira (18) pela Polícia Civil do Espírito Santo mostram o momento em que o universitário Matheus Stein Pinheiro, 24 anos, preso por matar Ana Carolina Rocha Kurth, da mesma idade, já na Rodoviária de Vitória após cometer o crime. Outras imagens mostram ainda que, minutos depois, o pai dele chega ao apartamento, arromba a porta e encontra a nora morta (vídeo acima).
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Um vídeo divulgado com exclusividade nesta quarta-feira pela Rede Gazeta, mostrou o momento em que Matheus saiu do apartamento no 10º andar do prédio no Centro de Vitória, onde o crime aconteceu na tarde de segunda-feira (15), logo depois de ter assassinado a namorada a facadas, por volta de 15h33.
Na sequência de imagens divulgadas nesta quinta, ele aparece alguns minutos depois, já às 16h04, na Rodoviária de Vitória (vídeo abaixo), a poucos quilômetros do local do crime, onde comprou uma passagem para a cidade de Conceição da Barra, no Norte do estado.
Jovem sai de prédio, compra passagem na rodoviária enquanto pai entra no apartamento
Em outro vídeo, seis minutos depois, o pai de Matheus aparece no corredor acompanhado da síndica do prédio.
Os dois batem na porta, tentam contato via telefone até que o pai do universitário arromba a porta do imóvel às 16h12. Um minuto depois, os dois saem do apartamento, a mulher visivelmente nervosa e descem o elevador. Às 16h21, policiais militares chegam ao 10º andar do apartamento.
Preso por matar namorada a facadas fugiu de ônibus para o Norte do estado após o crime
Em atendimento à imprensa no final da manhã desta quinta-feira (18), o delegado Ricardo Almeida, chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) forneceu mais detalhes sobre o caso.
“Por volta de 15h23, vizinhos relataram gritos de socorro. A vizinha fez contato com o morador que trabalha na administração do condomínio já sugerindo que pudesse ser no apartamento por causa do histórico do casal. Se deparou com o investigado saindo com mochila e perguntou a ele se havia ouvido gritos. Ele disse que não tinha ouvido nada e estava indo para a faculdade e foi embora”, contou o delegado.
“A polícia só foi tomar conhecimento disso porque o pai do investigado chega no apartamento, provavelmente porque ele fez contato com o pai, e arromba a porta do apartamento. Era 16h04 e ele já estava na Rodoviária de Vitória, compra uma passagem pra Conceição da Barra e embarca 16h10. Fugiu, foi pra outro município. Não estava em situação flagrancial. É estudante de Direto, está no último período. Então sabia o que estava fazendo”, disse o delegado.
Universitário preso por matar namorada a facadas comprou passagem para fugir após o crime e pai dele arrombou porta e encontrou nora morta.
Polícia Civil/Divulgação
No dia seguinte, segundo o delegado Ricardo Almeida, a defesa do estudante fez contato dizendo que ia apresentá-lo, porém, quando chegou à delegacia ele não deu nenhum detalhe sobre o crime e se reservou ao direito de ficar calado.
“Não disse o que fez em Conceição da Barra. Foi perguntado a ele o que estava fazendo aqui, já que não tinha sido intimado e nem convidado para estar aqui, e ele falou: ‘não sei, não sei o que tô fazendo aqui, meu nome tá aparecendo em rede social’. A advogada dele interrompeu falando que só ia falar em juízo”, informou o delegado.
Delegado justificou que pedido de prisão só foi feito após coleta de provas
Questionado sobre por que não ter solicitado antes a prisão de Matheus, o delegado Ricardo Almeida disse que o dia seguinte ao crime foi pra coleta de provas, imagens tanto do apartamento como do prédio, imagens da rodoviária e depoimento de testemunhas.
“Configurava como suspeito mas não tinham elementos. Assim que conseguimos coletar os elementos e as testemunhas foram ouvidas, já foi pedida a prisão. Ele apareceu aqui e já tinha a representação pronta, foi encaminhada ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. A equipe já estava monitorando ele, foi atrás e a realizou a prisão”, informou o delegado.
Investigações continuam
O estudante permanece preso e as investigações continuam.
“Nós continuaremos as investigações para que robusteça a autoria e a gente descubra a motivação, bem como a materialização para ofertar elementos bem robustos para o MP ofertar a denúncia”, disse a delegada.
Contra Matheus foi cumprido uma mandado de prisão temporária de 30 dias por ser crime hediondo, que pode ser prorrogado por mais 30 dias, e depois a polícia pretende pedir a prisão preventiva.
Preso em casa
Matheus Stein Pinheiro foi preso na noite desta quarta-feira (17) na casa da família dele, em Vitória. Segundo a advogada dele, Lidiane Lahas, ele aguarda uma audiência de custódia, que deve ser realizada na tarde desta quinta-feira (18).
Tia e mãe de criação fez desabafo emocionado durante enterro da jovem
Tânia Madalena Rocha, tia e mãe de criação de Ana Carolina, de 24 anos, precisou ser amparada durante enterro da jovem
Reprodução/TV Gazeta
Tânia Madalena Rocha, tia e mãe de criação de Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, morta a facadas dentro de um apartamento no 10º andar de um prédio na Rua Gama Rosa, no Centro de Vitória, fez um desabafo durante o sepultamento da jovem na tarde desta terça-feira (16).
Tânia disse ainda que o suspeito de cometer o crime foi o primeiro namorado da sobrinha, considerada uma filha para ela.
“Primeiro namorado, um monstro passou na frente da minha filha e eu não pude defender. Eu não pude cuidar, eu não pude proteger. É isso que me revolta. Eu quero justiça, quero esse homem preso”, disse a tia e mãe de criação da jovem assassinada.
Muito emocionada, Tânia conversou com a reportagem da TV Gazeta em frente ao cemitério de Viana, onde o corpo de Ana Carolina foi sepultado, e pediu justiça pela morte da sobrinha.
“Minha filha! Matou ela com crueldade, sem pena, sem dó. Ele precisa ser preso, condenado. Justiça! Eu preciso de justiça! Nós precisamos de justiça pela Ana Carolina Rocha Kurt, por todas as moças, moças frágeis, delicadas, dóceis”, disse Tânia.
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