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‘Portais’ que ligam NY a Dublin reabrem com segurança, horário de funcionamento e dispositivo antitroll


Obra do artista lituano Benediktas Gylys, que tinha intenção de ligar pessoas de EUA e Irlanda, precisou ser fechada temporariamente na semana passada após episódios de nudez, xingamentos e referências ao 11 de setembro. ‘Portais’ que conectam Nova York e Dublin são desativados após atos obscenos
Os portais com webcam instalados em Nova York, nos EUA, e Dublin, na Irlanda, que “ligam” os países foram reativados no último domingo (19) com novos mecanismos para evitar comportamentos inadequados dos usuários. Na semana passada, eles foram desligados temporariamente por episódios de ofensas, cenas de nudez e até referências ao 11 de setembro.
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Equipados com uma webcam com transmissão em tempo real, os portais são uma obra de arte do artista lituano Benediktas Gylys, idealizada com a intenção de ligar pessoas de diferentes países e promover interações.
Entre as mudanças implementadas estão um dispositivo antitroll, horário de funcionamento dos portais e maior segurança, segundo o jornal New York Times:
Sensor nas câmeras: caso alguém se aproxime perto demais, “o vídeo será inteiramente borrado dos dois lados do portal”, dizem os donos da exposição;
Horário de funcionamento: das 6h às 16h em Nova York – 11h às 21h no fuso da Irlanda (7h às 17h, no horário de Brasília). Antes, os portais funcionavam 24 horas por dia;
“Embaixadores” do portal: homens identificados com jaquetas amarelas neon que têm como objetivo de impedir que as pessoas se comportem mal. Cada lado do portal terá um “embaixador”.
Além dos “embaixadores”, seguranças continuarão presentes no portal de Nova York durante as horas de operação.
Vídeos de pessoas tendo comportamentos inadequados viralizaram nas redes sociais pouco após a abertura do portal na cidade americana, o que fez autoridades locais instituírem barreiras de ambos os lados e posicionar seguranças no local. As barreiras físicas, que impedem o público de se aproximar muito do portal, vão continuar também.
Entre as reações inadequadas do público diante dos portais em Nova York e Dublin estão um homem cheirando cocaína, uma mulher mostrando os seios e uma referência ao atentado de 11 de setembro (da esquerda para a direita).
Reprodução/redes sociais
As mudanças foram uma exigência feita pelas autoridades locais de Nova York e Dublin após a desativação por tempo indeterminado dos portais na última terça-feira (14). Elas exigiram soluções técnicas e logísticas dos organizadores da exposição para lidar com o comportamento inadequado e possibilitar a reativação dos portais.
Os organizadores disseram que as mudanças “assegurarão que milhares de fãs do portal desfrutem da experiência em ambos os lados do Atlântico”.
Inaugurados no último dia 8, os portais em NY e Dublin são o segundo par da série do artista e vão ficar expostos até setembro. O primeiro par ligou Lublin, na Polônia, e Vilnius, na Lituânia. O grupo que produz os aparelhos afirma que está em negociações para inaugurar um portal no Piauí no futuro.
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Público em Nova York em frente ao portal que transmite imagens de Dublin, na Irlanda.
AP Photo/Seth Wenig
Nudez, ofensas e desativação
Após a inauguração dos portais, o público reagiu de forma eufórica inicialmente, com acenos, danças e brincadeiras, mas rapidamente “desceu o nível” e cenas de nudez, dedos do meio e outras obscenidades viraram comuns. Teve até referência ao atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas.
As cenas de mau comportamento, que viralizaram nas redes sociais e fizeram autoridades dos EUA e da Irlanda desativarem os portais em menos de uma semana.
‘Portal’ que liga NY a Dublin vira dor de cabeça e precisa ser fechado; conheça o projeto
Zac Roy, porta-voz da Parceria Flatiron NoMad, um grupo empresarial local de Manhattan, enfatizou que a “esmagadora maioria” das pessoas que interagem com o portal da cidade se comportou adequadamente. Roy disse que houve segurança 24 horas por dia e barreiras no local de Nova Iorque desde o lançamento da exposição.
O idealizador dos portais, Benediktas Gylys, não respondeu aos pedidos de resposta feitos pela Associated Press, mas sua organização, “Portals.org”, disse que incentiva as pessoas a serem respeitosas.
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