O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 5ª feira (18.mai.2023) que seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, foi um excelente oficial. Declarou não conversar mais com o militar, preso desde 3 de maio.
“Não tenho conversado com ele. [A investigação] está em segredo de justiça. É ele com o advogado dele. Foi um excelente oficial do Exército Brasileiro e jovem. Peço a Deus que ele não tenha errado”, declarou a jornalistas no Senado, depois de visita ao gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Bolsonaro foi perguntado sobre o silêncio de Cid em depoimento à PF (Polícia Federal).
“Cada um siga a sua vida. Eu não tinha exigência para entrar nos Estados Unidos vacinado. A 1ª fraude de vacina aconteceu em 19 de julho, de 2021, em São Paulo. Dia 18 foi em Brasília. Há indícios fortíssimos de quem fez aquilo, pois o e-mail que me inscreveu era lula@gmail”, declarou.
MARCO FISCAL
Na entrevista, Bolsonaro falou sobre a pauta econômica do Congresso. Disse que o seu partido não tentará impedir a votação do projeto de lei complementar do novo marco fiscal.
“Não é nossa ideia impedir qualquer votação. Nosso partido é grande na Câmara, mas não vamos fazer oposição radical. Vamos ajudar, apesar de não simpatizarmos com o governo. Vamos colaborar para que o Brasil não afunde. Eleições 2022 é página virada”, disse.
Segundo o ex-presidente, a sigla deve sugerir emendas ao texto do relator, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
“Logicamente, o PL vai apresentar emendas, é o melhor para todos. Está aqui um presidente [aponta para o Palácio Planalto] que vai cumprir seu mandato e vai enfrentar as eleições em 2026, e não estamos preocupados com eleição ou com reeleição”, declarou.