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Aparelhos para ronco: entenda como funcionam os CPAPs e BiPAPs


Dispositivos podem ser usados para tratar a apneia e outros distúrbios do sono. Os CPAPs são aparelhos indicados para conter as interrupções respiratórias causadas pela apneia obstrutiva do sono.
Business Wire via Associated Press
Você sente que ronca demais? Está sempre cansado, irritado e sonolento ao longo do dia? Costuma acordar após paradas de respiração ao longo da noite ou recebe comentários de que faz ruídos ofegantes e sufocantes enquanto dorme?
Se essas situações lhe parecem familiar, é importante avaliar se o seu quadro não indica uma suspeita de apneia obstrutiva do sono, a causa mais grave do ronco.
Para auxiliar pacientes que têm a síndrome, existem equipamentos que podem ser utilizados, como os CPAP e os BiPAPs, que corrigem a respiração.
⚠ Abaixo, entenda o que são esses aparelhos e como funcionam, mas lembre-se: o diagnóstico de apneia somente é possível de ser feito pelo médico.
Esta reportagem é parte de uma série que o g1 publica ao longo desta semana sobre o ronco, que já explicou o que provoca o ruído; como é feito o “exame do sono”, a polissonografia; e quantos brasileiros esperam na fila pelo procedimento. A série ainda vai mostrar quando procurar ajuda médica sobre o ronco e apneia do sono e as principais soluções para parar de roncar.
1. O que são os aparelhos?
São dispositivos que podem ser usados para tratar a apneia e outros distúrbios do sono.
O CPAP, sigla em inglês para pressão positiva contínua do ar, é um aparelho utilizado para “empurrar” o ar nas vias respiratórias, numa pressão fixa, como o nome já diz, geralmente determinada por uma polissonografia e revisada por um médico especialista.
Assim, enquanto dormimos, ele mantém as vias aéreas abertas, evitando que elas colapsem e causem a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) em quem tem a síndrome.
Embora o CPAP seja o modelo mais popular, outros equipamentos também podem ser utilizados para tratar o quadro, como o BiPAP.
O diferencial desses aparelhos – além do preço – é o fato de que eles funcionam com dois níveis de pressão, um que acontece quando inspiramos, e outro quando expiramos.
É como se fossem dois aparelhos em um só e o médico pode determinar a pressão positiva inspiratória e uma outra pressão positiva expiratória. O resultado é um conforto ainda maior para o paciente.
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2. Quais suas indicações de uso?
CPAPs: são indicados para conter as interrupções respiratórias causadas pela apneia obstrutiva do sono.
BiPAPs: costumam ser mais indicados em casos específicos de apneia, como a apneia central do sono (ACS), um distúrbio diferente da AOS.
Nesse último caso, não é a passagem das vias áreas que fica obstruída. O que acontece é que o cérebro não consegue enviar sinais para os músculos que controlam a nossa respiração, afetando o padrão respiratório durante o sono.
A apneia central do sono é muito menos comum do que a apneia obstrutiva do sono, mas não é rara.
“Além disso, o BIPAP é recomendado especialmente nos casos de doenças neuromusculares em que é preciso colocar uma pressão inspiratória diferente da pressão expiratória”, explica a neurologista.
Por isso, para avaliar qual equipamento é mais indicado para você é preciso consultar um médico especialista.
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3. Quais são os benefícios do CPAP e do BiPAP?
Por ser um tratamento eficaz e indolor contra a apneia do sono, os equipamentos ajudam a:
Reduzir ou acabar completamente com o ronco;
Melhorar a qualidade do sono;
Reduzir o risco de ataque cardíaco e derrame;
Reduzir a sonolência diurna.
4. Quais os valores dos aparelhos?
Atualmente, a média do CPAP é algo entre R$ 2.500,00 e R$ 4.500,00.
A neurologista Andrea Bacelar explica que o aparelho pode variar muito de preço em função da marca, do design e da tecnologia empregada.
“Essa variação também tem relação com outras especificidades do equipamento, por exemplo, se o aparelho tem tela digital, se tem umidificador etc.”, diz.
Além disso, o paciente que necessita do equipamento também tem quer adquirir uma máscara, que é acoplada ao rosto e conectada ao CPAP por meio de um tubo ou traquéia.
O custo dessa máscara varia entre R$ 300,00 a R$ 800,00, dependendo do material, das hastes e da forma como prender o equipamento ao rosto do paciente.
Já o BiPAP tende a ser bem mais caro que o CPAP, custando em média entre R$ 5.000,00 a R$ 9.000,00.
Além disso, também há a possibilidade de aluguel dos aparelhos, o que pode ser uma alternativa para quem não pode comprar os equipamentos.
5. O SUS disponibiliza CPAP e BiPAP ?
Tanto o CPAP como o BiPAP constam na Relação Nacional de Equipamentos e Materiais permanentes financiáveis para o SUS (RENEM) e no Sistema de Informação e Gerenciamento de Equipamentos e Materiais permanentes para o SUS (SIGEM).
O CPAP e o BiPAP são financiados pelo Ministério da Saúde para entidades públicas (Secretarias de Saúde, hospitais etc.) e privadas sem fins lucrativos (entidades beneficentes).
Obter os equipamentos na rede pública, porém, pode ser um processo bastante demorado e complicado, pois o prazo varia bastante dependendo da localidade que fornece os aparelhos. Em um caso ouvido pelo g1, por exemplo, a espera foi de até 3 anos.
Além disso, em alguns estados, os equipamentos somente são fornecidos caso haja internação domiciliar.
6. E caso eu não me adapte?
A taxa de adesão ao CPAP costuma ser maior entre os pacientes com apneia grave do sono. Caso você não se adapte ao aparelho ou sinta um desconforto ao utilizá-lo, converse com seu médico sobre outras alternativas.
Ainda nesta série, o g1 irá explicar quais são as principais soluções que podem ajudar com o ronco e a apneia do sono.
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