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G7 debate inteligência artificial e mudanças climáticas

O G7 tem assim algo da reunião de Davos, na Suíça onde se realiza o Forum Econômico Mundial. Esses dois eventos, essas reuniões do mundo rico, foram criadas na década de 70. E ao longo desse quase meio século algumas coisas evoluíram. 

Já são convidados para participar representantes de países de um mundo que, educadamente, não se chama mais de subdesenvolvido, mas em desenvolvimento. 

Mas na prática esse continua a ser um clube exclusivo em que se escuta sugestões, até reclamações, mas as decisões são feitas apenas pelos que tem lugar permanente na mesa. 

O problema desse modelo, como por exemplo, o do Conselho de Segurança da ONU, é que remete a um mundo criado depois da Segunda Guerra Mundial e ninguém acha que 2023 é parecido com 1945. 

Se fala tanto em inovação, modernidade, século 21, e no entanto certas estruturas políticas não acompanham as mudanças do mundo real. 

Hiroshima é um lugar perfeito para se observar como a humanidade progride sem questionar a direção. Afinal, aqui se usou pela primeira vez uma bomba atômica e, a partir daí, o ser humano pôde ter a capacidade e a arrogância de destruir o mundo se quiser.  

As homenagens aos mortos, as cerimônias, tem a duração das flores das coroas depositadas. 

Ninguém acredita que Estados Unidos, Grã Bretanha e França, para falar de 3 países que possuem armas nucleares e que estão aqui, que eles vão abdicar de ter esse tipo de armamento. 

Russia, China, Israel, India, Paquistão e Coreia do Norte também não querem perder esse poder. 

Assim, por mais que Hiroshima represente a ameaça que paira sobre o planeta, qualquer conversa sobre acabar com as milhares de bombas nucleares não vai levar a lugar nenhum. 

Esse G7 agora está começando a enxergar que um assunto de potencial também explosivo para a humanidade precisa ser discutido e regulamentado antes de se transformar numa nova ameaça. Se trata do mundo da inteligência artificial. 

Armas nucleares, assim como inteligência artificial, são temas reais que trazem a possibilidade de uma apocalipse de ficção científica. O que não é uma possibilidade, mas uma realidade, é a destruição diária, de forma homeopática, da vida no planeta por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem.  

Dos 7 países do G7, nesse momento 2 deles estão convivendo com tragédias. No Canadá são incêndios que já duram semanas. Na Itália são chuvas torrenciais que provocaram alagamentos em várias cidades. 

O Brasil foi convidado principalmente por causa do tema do meio ambiente. A preservação da Amazônia é fundamental para que o planeta tenha uma chance de sobreviver. 

No entanto, a discussão que mais toma tempo nas reuniões e na mídia é sobre a guerra na Ucrânia.

E a cada G7, cada reunião dessas que passa, o que se vê é tempo perdido. Ninguém questiona a importância de se buscar um fim para a guerra da Ucrânia, que causa tanto sofrimento das pessoas, tanta destruição e do desperdício de tanto dinheiro gasto em armas. 

Mas, mais uma vez, propostas de sanções, medidas concretas contra empresas ou países que destroem o planeta não fazem parte de nenhuma discussão.

Internacional Hirsohima – Japão 19/05/2023 – 18:17 Sheily Noleto / Alessandra Esteves Marcos Uchôa – Rádio Nacional G7 Japão Hiroshima inteligência artificial mudanças climáticas sexta-feira, 19 Maio, 2023 – 18:17 3:25

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