O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos signatários de uma declaração conjunta sobre segurança alimentar. A carta foi ratificada neste sábado (20.mai.2023) na 1ª reunião conjunta entre os líderes do G7 e dos países convidados (Austrália, Comores, Coreia do Sul, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, Ucrânia e Vietnã, além do Brasil), durante a cúpula de Hiroshima, no Japão. Eis a íntegra do comunicado (178 KB, em inglês).
Chamada de “Declaração de Ações de Hiroshima para Segurança Alimentar Global Resiliente”, o documento apresenta ações que devem ser tomadas para combater a fome no mundo.
“Reafirmamos que o acesso a alimentos nutritivos, seguros e a preços acessíveis é uma necessidade humana básica e compartilhamos a importância de trabalhar em conjunto para responder ao agravamento da crise de segurança alimentar global”, dizem os líderes.
Segundo o documento, a pandemia de covid, os preços internacionais de energia, alimentos e fertilizantes, os impactos das mudanças climáticas e os conflitos em curso, sobretudo a guerra na Ucrânia, ameaçam a segurança alimentar global.
Para enfrentar a situação no curto prazo, os líderes se comprometem a:
- apoiar a assistência humanitária de países que enfrentam níveis de emergência de insegurança alimentar aguda, como o Chifre da África, região nordeste do continente africano;
- defender um aumento substancial no financiamento humanitário e de desenvolvimento;
- apoiar a exportação de grãos da Ucrânia e da Rússia;
- facilitar o comércio internacional aberto e transparente;
- fortalecer a coordenação entre países e instituições internacionais que fazem o papel de doadores de alimentos, como a ONU (Organização das Nações Unidas); e
- apoiar uma assistência imediata para aumentar a produção de alimentos.