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Preço dos combustíveis vai passar a variar menos, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a nova política de preços da Petrobras é melhor do que o PPI (Preço de Paridade de Importação) porque o valor dos combustíveis vai passar a variar “bem menos”. Na nova fórmula, estão incluídos o preço praticado por seus competidores e o custo de oportunidade da empresa.

“Meu preço vai volatilizar bem menos. Não é melhor do que eu ficar dizendo que amanhã vai ter aumento, depois de 24h cair de novo, depois subir de novo e cair de novo? No ano Pedro Parente [ex-presidente da Petrobras, responsável pelo PPI] houve 118 ajustes de preços”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado (20.mai.2023).

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A Petrobras aprovou o fim do PPI (Preço de Paridade de Importação) na 2ª feira (15.mai), depois de 6 anos. A política de preços equiparava os valores praticados pela estatal no mercado interno aos de importação, considerando os custos logísticos de trazer o insumo ao Brasil. Na prática, isso deu competitividade aos importadores.

De acordo com Prates, a nova política de preços agradou o mercado. “Quem não gostou é quem está do outro lado e comprou uma refinaria e vai ter que competir com a Petrobras agora. Não vai ter mais a proteção do PPI”, disse.

Foz do Amazonas

Segundo Prates, a estatal iniciou a retirada do navio-sonda para perfuração de um poço de petróleo no Amapá depois de o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negar a licença ambiental para a exploração do local. Ele lamentou o que disse considerar uma “chance de ouro” bloqueada pela autarquia.

“Não existe outra empresa no mundo mais habilitada para fazer essa operação do que a Petrobras. A Petrobras não tem nem um acidente em perfuração de poços em terra, águas rasas, águas profundas, ultraprofundas”, disse Prates.

“Nunca houve vazamento de nenhum poço de perfuração. É um registro histórico exemplar. É uma chance de ouro que se perde”, lamentou.

A Petrobras tenta perfurar a Margem Equatorial na bacia da Foz do Amazonas, que, embora tenha esse nome, não é a foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o poço de petróleo se encontra a 500 km de distância da foz.

A estatal tenta perfurar na bacia da Foz do Amazonas, que, embora tenha esse nome, não é a foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o poço de petróleo se encontra a 500 km de distância da foz. A exploração na bacia da Foz do Amazonas é criticada por ambientalistas porque pode ter impactos sobre o ecossistema da região.

Futuro da Petrobras

O presidente da estatal também falou sobre o futuro sustentável da Petrobras de ter um parque eólico offshore (no mar) nos próximos 30 anos. Segundo Prates, o setor elétrico é “mais simples” que o de petróleo, desde a negociação de contratos e operação à discussão regulatória.

“Para nós, fazer eólica no mar é brincar de playmobil. Para quem faz uma sonda, uma FPSO [navio-plataforma] dessas enormes, que fica parada lá produzindo milhões de poços profundos, agora também injetando carbono direto no subsolo marinho, fazer eólica offshore é um passeio”, disse.

De acordo com o presidente da estatal, todas as estruturas de refino da Petrobras também estarão processando óleo vegetal em diesel não perecível. Ele também disse que a empresa tem planos de produzir hidrogênio.

“O hidrogênio é o equivalente ao gás, você tem a experiência toda do gás. Tanto é que o marco regulatório do hidrogênio que eu deixei lá pronto [Senado], basicamente só faz isso, coloca o hidrogênio embaixo da jurisdição da ANP e usa a logística do gás natural”, afirmou.

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