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Partes de samaumeira centenária, que restaram após queda em Belém, serão retiradas, diz prefeitura


Até este sábado, não havia anúncio sobre como ações devem impactar o trânsito a partir de segunda-feira, 22. Parte de Samaumeira caiu em Belém na praça Santuário de Nazaré
Fábia Sepêda/TV Liberal
A retirada dos restos de tronco e raiz da samaumeira na Praça Santuário deve começar na segunda-feira (22) em Belém.
Segundo a prefeitura de Belém, a decisão foi tomada pela diretoria da Festa de Nazaré, responsável pela administração da Praça onde a árvore está localizada.
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A medida ocorre após laudo sobre a saúde do vegetal, emitido no último dia 8 de maio.
A prefeitura informou que o laudo foi elaborado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Samaumeira centenária deve ser removida, na av. Nazaré, em Belém
O documento aponta que por possuir dimensões muito grandes, o que se aplica também às raízes, a retirada deve em duas etapas.
A primeira delas será a retirada do restante do tronco da árvore e posteriormente as raízes, isso porque, segundo os técnicos, há possibilidade terem tomado áreas extensas do subsolo. A previsão para a conclusão do serviço é em oito dias.
Até este sábado (20), não havia definição da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) sobre como ficaria o trânsito nas vias que passam pela área, como a av. Generalíssimo e a av. Nazaré, que possuem tráfego intenso durante o dia.
Especialistas avaliam samaumeira centenária que caiu em Belém.
Reprodução / Agência Belém
O relatório
O relatório sobre a saúde da samauameira começou a ser feito logo após a queda, ocorrido na madrugada do dia 6 de fevereiro. Um vídeo mostra o momento do desabamento, assista:
Câmera de segurança registra queda de Samaumeira em Belém
De acordo com a Semma, o documento detalha que foram feitas coletas de material vegetal pelos pesquisadores. A ideia era tentar, em laboratório, enraizar os ramos coletados, utilizando hormônios vegetais para reprodução vegetativa – ou seja clones. No entanto, o experimento não obteve sucesso.
Com as novas avaliações, foi constatado que, mesmo que o vegetal se encontre vivo, não há condições de se restabelecer. Foram identificados riscos iminentes de novas quedas de galhos e tombamento.
Imagens aéreas fornecidas pela Semma subsidiaram a decisão dos técnicos. “Com as fotos feitas por drone foi possível constatar que o caule, tronco da árvore, está completamente oco e ainda com infiltração”, explica o engenheiro agrônomo Cândido de Oliveira Neto.
“Devido ao período de chuva, o caule ficou ainda mais fragilizado”.
O pesquisador explica ainda que, mesmo que novos ramos se desenvolvessem, haveria o risco de quebra ou tombamento, sem, portanto, condições de um desenvolvimento normal da árvore.
Em Belém, de acordo com a Lei Ordinária nº 8.489, de 29 de dezembro de 2005, é obrigado o plantio de, ao menos, uma árvore para cada uma suprimida em terreno ou via pública, em todo o município.
Por ser espécie tombada, é necessário que nova samaumeira seja plantada na cidade, sempre que uma for suprimida.
Uma nova árvore da mesma espécie deve ser plantada em breve, após a supressão do vegetal centenário, de acordo com a prefeitura.
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