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Procurados pela Interpol por morte de policial francês são presos na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa


Suspeitos foram presos enquanto tentavam fugir pelo Rio Oiapoque. Policial de elite Arnaud Blanc, de 35 anos, foi morto em 25 de março. Diego Diniz e Juliano Arruda dos Santos, estavam na lista de procurados a Interpol
Polícia Civil/Divulgação
Dois brasileiros que eram procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) suspeitos de matar um policial francês em 25 de março deste ano foram presos neste domingo (21), no município de Oiapoque, no extremo Norte do Amapá. O policial Arnaud Blanc foi assassinado na Guiana Francesa durante uma operação contra garimpos clandestinos.
Ao todo, 6 brasileiros eram suspeitos de envolvimento com a morte do policial. Leonardo da Silva Conceição, conhecido como “Pitiboy”, de 20 anos, Romário Almeida Araújo, João Batista da Cunha e outro integrante não identificado foram presos pela polícia francesa após se entregarem.
Nesta ação da polícia brasileira, Diego Diniz e Juliano Arruda dos Santos foram presos enquanto tentavam fugir.
O policial militar de elite Arnaud Blanc, de 35 anos, foi assassinado em 25 de março com dois tiros, quando participava de uma operação contra a mineração ilegal na Guiana Francesa.
Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Oiapoque
PF/Divulgação
Captura dos foragidos
Após quase dois meses de investigações na operação Hórus, a Polícia Civil do Amapá conseguiu informações sobre o paradeiro dos dois suspeitos e que eles iriam tentar fugir pelo Rio Oiapoque.
Com o apoio do Exército Brasileiro, equipes da Polícia Militar foram até o local e prenderam os fugitivos em um dos trechos do rio.
Após a localização, a Polícia Federal cumpriu a operação Fraternité, com os mandados de prisão preventiva dos suspeitos, que estavam com o nome na Divisão vermelha da Interpol.
Os investigados esperam por audiência de custódia para o início das tratativas entre os dois países. Os suspeitos podem responder por homicídio qualificado e associação criminosa e poderão cumprir até 33 anos de prisão, caso sejam condenados.
Morte na área do garimpo
De acordo com a Polícia Civil, os brasileiros cometiam crimes na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa com acesso pelo município de Oiapoque. Segundo o delegado Charles Correa, apesar dos suspeitos estarem na área de garimpo ilegal de Dorlin, não eram garimpeiros.
“Os faccionados não eram garimpeiros. É uma facção que fica coagindo, amedrontando, ameaçando os garimpeiros, cobrando taxa para garimpar, roubando ouro no garimpo. A facção atuava como uma espécie de milícia dentro do garimpo”, disse Correa.
Ponto vermelho no mapa aponta local onde brasileiro foi preso, no garimpo de Dorlin, na Guiana Francesa
Polícia Civil do Amapá/Divulgação
O policial assassinado pertencia ao grupo de elite francês GIGN, especializado em operações de inteligência e alto risco. Ele havia chegado à Guiana Francesa em 22 de março e foi transportado de helicóptero, junto com nove colegas, para uma área de floresta no centro do território francês, onde havia sido localizado o garimpo ilegal de Dorlin, próximo do município de Maripasoula.
Na aproximação do acampamento onde dormiam os garimpeiros clandestinos, os policiais franceses foram recebidos a tiros pelo grupo criminoso. Blanc, que estava à frente dos colegas, chegou a responder com sua pistola até esvaziar a última bala de seu cartucho. Porém, baleado duas vezes, o francês não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo a polícia Civil, o suspeito de matar o policial francês ficou ferido e tentou se esconder no garimpo, mas os garimpeiros teriam pedido para ele se entregar em função de estarem sendo pressionados pelo cerco policial.
O processo contra Conceição deve correr pela Justiça francesa e por ser considerado um crime grave, se comprovado o envolvimento do suspeito, ele pode passar muitos anos detido no país vizinho.
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