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Suspeitos de integrarem “quadrilha do pix” são presos pela Polícia Civil de Mogi das Cruzes


O Setor de Investigações Gerais (SIG) deflagrou na madrugada desta terça-feira (31) a operação Deméter. Investigações começaram após um sequestro na Mogi-Dutra. Suspeitos de integrarem a ‘Quadrilha do Pix’ são presos nesta terça-feira
Uma operação do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Mogi das Cruzes prendeu sete suspeitos de integrarem a chamada quadrilha pix, nesta terça-feira (31).
Durante a manhã, a movimentação de policiais e da imprensa foi grande em frente a Central de Flagrantes de Mogi das Cruzes. A operação Deméter foi deflagrada no Alto Tietê e zona leste de São Paulo. Um dos mandados foi cumprido em Itapecerica da Serra, na região do Taboão da Serra.
Sete pessoas foram presas e outras sete estão sendo procuradas. Todos já tiveram a prisão preventiva decretada. As investigações começaram em agosto, após um estudante ter sido sequestrado na rodovia Mogi-Dutra. Na época, um suspeito foi preso. E, a partir das investigações, a Polícia conseguiu chegar aos outros membros da quadrilha.
Um dos suspeitos foi preso em uma casa em Suzano. Ele estava dormindo na cama com a esposa. Um bebê de 1 ano também estava no quarto.
O delegado Fabrício Inteliziano deu um balanço da operação e explicou como a quadrilha costumava agir
Reprodução/TV Diário
“Em um primeiro momento, foi preso um indivíduo no mês de setembro. Depois dessa prisão, a investigação continuou e foram identificadas outras 14 pessoas envolvidas com essa organização que tem essa finalidade de praticar esses chamados sequestros relâmpagos na nossa região”, explicou o delegado Fabrício Inteliziano, que está à frente do inquérito.
Ele disse também que o grupo era especializado em realizar transações via pix. Para isso, eles recrutavam laranjas para receber o dinheiro e não chamar a atenção da polícia. Uma das vítimas teve um prejuízo de 500 mil reais. Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos não buscam um perfil específico das vítimas.
“Eles tinham na verdade duas formas de conseguir chegar até as vítimas, uma delas como foi a que iniciou a investigação. Eles trafegam pelas rodovias aqui da região e pelas principais avenidas, simulam um acidente de trânsito, com isso a vítima para o veículo e naquele momento é abordada e levada para um cativeiro, muitas vezes sendo mantida próprio veículo dela ou no veículo desses indivíduos”, contou o delegado.
A outra forma apurada pela Polícia Civil durante as investigações seriam os falsos anúncios na internet. Anunciando veículos e outros bens de consumo, os criminosos marcavam um ponto de encontro com a vítima, que ao chegar ao local era arrebatada e as extorsões começavam a ser praticadas.
Os suspeitos foram levados para a Central de Flagrantes e a previsão era de que eles fossem encaminhados para a cadeia pública ainda nesta terça-feira.
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