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Celulares e TVs podem ficar mais caros com seca na Zona Franca de Manaus

Devido à seca na região amazônica, acredita-se que os preços de celulares e televisões possam subir. Esses produtos enfrentam uma intensa concorrência e, consequentemente, operam com margens de lucro reduzidas, o que pode levar os fabricantes a repassar os aumentos nos custos de transporte para o consumidor final.

A seca na Amazônia está impactando o transporte na Zona Franca de Manaus, onde a maior parte da produção da região depende da navegação fluvial. Com os níveis de água extremamente baixos, o transporte de mercadorias por navios foi suspenso, causando dificuldades tanto na entrada de matérias-primas quanto na saída de produtos acabados. O fenômeno climático El Niño agravou a seca típica dessa época do ano na região, resultando na redução dos níveis dos rios.

Para contornar essa situação, as fábricas estão recorrendo a meios de transporte alternativos, que tendem a ser mais dispendiosos. Humberto Barbato, presidente executivo da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), alertou que os produtos com margens de lucro mais estreitas estão mais suscetíveis a aumentos de preço para o consumidor final. Os principais produtos em risco de aumento de preço incluem celulares, televisões e, em alguns casos, computadores.

Barbato explicou que o setor evita repassar os aumentos de preço devido à alta concorrência, mas alguns empresários podem ser forçados a fazê-lo para cobrir os custos de logística mais elevados.

As empresas enfrentam despesas adicionais para transportar produtos e receber insumos. A substituição de navios por aviões, embora mais cara e com menor capacidade de carga, tornou-se uma solução temporária para atender às demandas, mesmo com prazos de entrega comprometidos devido às dificuldades logísticas.

A seca obrigou o setor de eletroeletrônicos a reprogramar sua produção, resultando em um aumento dos custos de logística e, consequentemente, dos preços dos produtos. Barbato ressaltou que a substituição de navios por aviões acarreta custos consideráveis.

Essa situação também impactou as expectativas de vendas do setor para 2023, que já não eram otimistas. Espera-se uma queda de 6% no faturamento em comparação ao ano anterior, devido a uma diminuição nas vendas. A falta de confiança empresarial é evidente, com 31% das empresas do setor prevendo vendas menores em relação ao ano anterior e 24% antecipando instabilidade no volume de vendas.

Além disso, o setor de eletroeletrônicos teme que a produção de ar-condicionado e televisões seja afetada durante a temporada de Natal devido à seca na região amazônica. Esses produtos são muito procurados no final do ano e dependem do transporte fluvial para atender à demanda, enquanto computadores e celulares podem ser enviados por aviões. Jorge Nascimento, presidente executivo da Eletros (Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos), enfatizou a preocupação com esses dois produtos, que têm grande importância no setor no período natalino.

Fonte: Uol

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