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Engenheiro agrônomo da Copérdia faz alerta sobre riscos da Ferrugem Asiática

O Departamento Técnico da Copérdia orienta os produtores cooperados sobre as doenças que podem provocar danos às culturas de verão. Uma delas, é a Ferrugem Asiática – causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, doença que têm preocupado os produtores de soja. “Para esta safra, estamos preocupados com a presença da Ferrugem Asiática, pois já temos a presença em praticamente todas as regiões”, assinala o responsável pelo setor de agricultura da Copérdia, Jean Antonietti. 

Conforme Antonietti, existem muitas formas de evitar a disseminação. “Viemos de um inverno pouco rigoroso onde restaram no campo muitas plantas de soja voluntária ou tiguera que a geada não controlou, sendo estas plantas hospedeiras da Ferrugem, assim a mesma foi se proliferando e estando presente no período de vazio sanitário. A recomendação para evitar a soja voluntária é regular bem as colheitadeiras para perder o mínimo possível de grãos na colheita, reduzindo as plantas germinadas e, após a germinação, deve-se eliminar as mesmas”, recomenda. 

De acordo com Antonietti a disseminação da Ferrugem Asiática se dá através dos esporos e atinge longas distâncias pois são disseminados pelo vento. “Todos os anos temos a presença da mesma, seja com maior ou menor incidência, o problema é que nesta safra, temos alta pressão de Ferrugem e em função das chuvas a semeadura da soja atrasou em torno 

de 40 dias, então teremos a cultura exposta à Ferrugem desde o início de seu ciclo, o que acarreta em maior risco e dificuldade de controle”, pontua. 

“A recomendação é realizar o manejo cedo, trabalhando a aplicação v0, que basicamente fica em torno de 30 dias da semeadura, depois disso, seguir com as aplicações, reduzindo intervalos não passando dos 15 dias entre uma e outra. Para isso, precisamos monitorar as previsões do tempo para ao invés de atrasar a aplicação é preferível adiantar, evitando o período de chuva. Nas pulverizações, rotacionar princípios ativos e utilizar um produto protetor junto, assim irá proteger a entrada do fungo na planta”, sugere e conclui. “Pedimos muita a atenção ao produtor para manejar a sua lavoura, pois quem não for efetivo nos manejos poderá perder tudo”, finaliza. 

Fonte: Copérdia 

Foto: Arquivo OP Rural 

 

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