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Apreensões de drogas crescem 16% nas unidades prisionais da região de Campinas


Maior volume das ocorrência envolve localização de entorpecentes com os presos, e SAP destaca que isso ocorre em unidades de regime semiaberto, que permitem a saída dos custodiados para estudo ou trabalho. Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Hortolândia (SP)
Fernando Evans
Aumentou em 16,6% o número de apreensões de drogas em unidades prisionais da região de Campinas em 2023. Dados obtidos pelo g1 junto da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) mostra que foram 308 casos no último ano, contra 264 de 2022.
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A maior parcela das ocorrências envolve a apreensão de entorpecentes em posse dos custodiados (253), o que representa 82,1% do total. O volume em 2023 foi 21% maior que o ano anterior (209).
Percentualmente, o maior aumento ocorreu nos flagrantes com visitantes, com alta de 94,7%: foram 37 ocorrências em 2023, contra 19 em 2022.
Já o total de apreensões de entorpecentes em encomendas enviadas às unidades prisionais caiu pela metade: 18, contra 36 do ano anterior. Confira os dados mês a mês:

A pasta não detalhou os números por unidade. Na área de cobertura do g1 Campinas, são 11 instalações administradas pela SAP. São elas:
Penitenciária Feminina de Campinas
Penitenciária Hortolândia II
Penitenciária Hortolândia III
Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu
Centro de Detenção Provisória (CDP) Americana
Centro de Detenção Provisória (CDP) Campinas
Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia
Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Campinas
Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Hortolândia
Centro de Ressocialização (CR) Mogi Mirim
Centro de Ressocialização (CR) Sumaré
Em nota, a SAP destacou que a maioria das apreensões ocorreu em unidade prisional de regime semiaberto.
“O motivo se deve à natureza desse tipo de presídio que, por ser semiaberto, não tem aparato policial armado em suas instalações e também existe a permissão para a saída diária para trabalho e estudo por parte do custodiado”, destaca.
Maconha e cocaína apreendidas com visitante que tentou entrar com as drogas escondidas nas partes íntimas no CDP de Campinas
SAP/Divulgação
‘Tolerância zero’
Segundo a secretaria, a política é de não tolerar a entrada de ilícitos, e há investimentos em equipamentos e treinamentos para coibir esse tipo de crime.
“Todos os Centros de Detenção Provisória, Penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal. Todas as unidades prisionais do Estado também estão equipadas com aparelhos de raios-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade. Esses equipamentos coíbem a entrada de ilícitos, atrelados a uma vigilância constante dos Policiais Penais treinados, além de revistas nas dependências dos presídios”, informa.
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