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Estados brasileiros enfrentam epidemia de dengue, afirma Opas


Especialistas consideram epidemia quando o número de infecções passa de 300 por cada 100 mil habitantes. É caso no Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Estados brasileiros enfrentam epidemia de dengue, afirma Opas
Jornal Nacional/ Reprodução
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) analisou os números alarmantes da dengue e afirmou que estados brasileiros já enfrentam uma epidemia da doença.
Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul estão com mutirões simultâneos para combater os focos do mosquito aedes aegypti. Em Campo Grande, agentes vistoriaram casas e retiraram entulho de lotes vagos.
“Se há um combate em determinado estado e o outro não, o vetor acaba migrando. Então, fazendo essa blindagem, a gente tem uma medida mais eficaz no combate ao vetor transmissor”, afirma Adélcio Santos da Silva, subtenente da Defesa Civil de MS.
Em Belo Horizonte, as unidades de saúde estão cada vez mais cheias.
“Sentindo muita dor nas articulações, muita dor no corpo, muita dor de cabeça, muita falta de apetite”, relata a técnica de enfermagem Larissa Costa.
A Organização Pan-Americana da Saúde, o escritório regional da OMS, afirmou nesta terça-feira (20) que o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue localizada em alguns estados. A análise leva em conta os número do Ministério da Saúde. Segundo a Opas, é o reflexo de uma situação que já preocupava em 2023.
A entidade afirma que, em 2023, houve um aumento nos casos de dengue a nível mundial, caracterizado por um crescimento significativo no número, escala e ocorrência simultânea de múltiplos surtos, espalhando-se por regiões anteriormente não afetadas pela dengue.
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Pelas contas do Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza em 2024 mais de 688 mil casos prováveis da doença, com 122 mortes.
Especialistas consideram epidemia quando o número de infecções passa de 300 por cada 100 mil habitantes. É caso no Distrito Federal, com 2.874 casos por 100 mil habitantes; e Minas Gerais, com 1.132. Seguem na lista Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e o Rio de Janeiro.
O Ministério da Saúde confirmou que o Brasil vive um momento de focos epidêmicos localizados; e que desde 2023 está coordenando uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses em todo o território nacional.
Júlio Croda, infectologista da Fiocruz, explica que a situação é mais grave pelos altos números já no início do ano.
“Nós superamos os casos de dengue com dois meses de antecedência quando a gente compara o pico de 2023, que ocorreu justamente entre abril e maio”, diz Croda.
E o infectologista Carlos Starling diz que é grande a subnotificação.
“Os dados epidemiológicos de anos anteriores mostram que, para cada caso de dengue notificado, nós temos de quatro a seis não notificados. Por isso, é que a situação certamente do ponto de vista real é pior do que os números mostram”, explica Starling.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu, na noite desta segunda-feira (19), com os agentes de combate a endemias e comentou a situação da dengue no Brasil.
“Onde ela se apresenta com esse pico explosivo de casos, aconteceu muito cedo. Isso tem a ver com vários fatores, com mudança climática, com chuva, circulação dos sorotipos de dengue”, afirmou.
A cozinheiro Lúbia Muniz pegou dengue e diz que não deseja isso para ninguém. Ela faz um apelo:
“Cada um cuida do seu pedaço, cuida das suas coisas para não ter a dengue. É todo mundo unido.”
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