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Comissão incentiva presença de mulheres no cooperativismo agrícola dos Campos Gerais


Em setor majoritariamente ocupado por homens, mulheres contam com palestras, treinamentos e incentivos para ganharem espaço no agro. Mulheres estão cada vez mais presentes nos negócios do setor rural. No Paraná, segundo dados do Censo Agropecuário de 2017,
Reprodução Castrolanda
Apesar de o agronegócio ainda ser um setor majoritariamente ocupado por homens, iniciativas têm cada vez mais incentivando, capacitando e dando espaço às mulheres no setor.
Na região dos Campos Gerais, a história não é diferente: as mulheres são ativas no agro – desde a criação de animais e plantio de alimentos à administração, e estão conquistando espaço nos empreendimentos e nas cooperativas e tornando-se destaque nas atividades rurais.
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Conforme o mais recente Censo Agropecuário, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2017, mais de 40 mil mulheres gerenciam uma propriedade de produção agropecuária no Paraná.
Através da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, em Castro, nos Campos Gerais, um grupo de mulheres resolveu se mobilizar no desenvolvimento de projetos para fortalecer a participação feminina, o empoderamento das mulheres e a expansão da atuação nas propriedades rurais.
Em 2010, foi criada a marca Mulher Cooperativista, que perdura até hoje como símbolo de união e do trabalho das mulheres na cooperativa. Em 2019, foi concluído o primeiro Regimento Interno da Mulher Cooperativista, com esclarecimento da governança do grupo e suas diretrizes.
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Comissão Mulher Cooperativista 🙋‍♀️
Com mais de uma década de trajetória, o grupo de Mulheres Cooperativistas da Castrolanda conta com 430 mulheres participantes, desde cooperadas, esposas de cooperados e filhas de cooperados.
A iniciativa atua nos Campos Gerais, nas cidades de Castro e Piraí do Sul, em Mallet e em Itapetininga e Itaberá, em São Paulo.
O grupo de lideranças femininas propaga conhecimento, aprendizado e a força das mulheres por meio de encontros, palestras, eventos, treinamentos setorizados, viagens técnicas e capacitações. Tudo para que elas ganhem espaço e despertem a importância do protagonismo feminino nas propriedades.
“Nós, mulheres, somos de extrema importância nos setores voltados ao agro e à pecuária, muitas das vezes estamos nas resoluções de todo o funcionamento da propriedade, seja na prática e no financeiro da propriedade. (…) Aqui mesmo temos vários exemplos de mulheres que são super atuantes e capacitadas e que fazem a diferença na propriedade e na Cooperativa”, conta Débora Noordegraaf, cooperada e coordenadora da Comissão Mulher Cooperativista.
As mulheres estão cada vez mais presentes nos negócios do setor rural. No Paraná, segundo dados do Censo Agropecuário de 2017
Reprodução Castrolanda
Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que 85% dos proprietários agrícolas do mundo são homens, tornando a atuação no agro ainda mais desafiadora para as mulheres.
“Eu creio que ainda, infelizmente, temos que provar a nossa capacidade para muitos, ainda temos muitos desafios a serem conquistados, como podermos demonstrar que temos sim lideranças e capacidade de administrarmos uma propriedade com excelência”, afirma Débora Noordegraaf.
Apesar dos desafios, a trajetória das mulheres é de persistência. A coordenadora conta que é uma conquista preparar cada vez mais mulheres para estarem à frente de suas propriedades, tornando-se atuantes e líderes.
“Falo de 430 mulheres numa Cooperativa que tem 1.100 cooperados e tem mais de 70 anos de tradição”, destaca.
Um número grande e que deve aumentar na medida em que alcança mais mulheres que desejam se aprofundar e despertar a liderança nas mais diversas áreas do agronegócio.
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