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Suspeito de participar de morte de policial militar e filha em farmácia se entrega em SP


Justiça decretou a prisão temporária do trio identificado pela polícia como tendo envolvimento no crime, e buscas são realizadas para prender outros dois. Suspeitos de matar o PM Anderson e a filha dele na Vila Medeiros, Zona Norte de SP.
Reprodução/TV Globo
Um dos três suspeitos de envolvimento nas mortes de um policial militar e da filha dele em frente a uma farmácia na capital paulista se entregou à polícia nesta terça-feira (27). Douglas Henrique de Jesus estava com prisão temporária decretada. Outros dois suspeitos do crime são procurados.
O caso ocorreu na madrugada do sábado (24) na Zona Norte de São Paulo.
Flávia Perroni Valentim, esposa do policial militar e mãe da vítima, disse, em entrevista ao Encontro, da TV Globo, nesta terça-feira (27), que a família batalha para ver os responsáveis pelo crime presos o mais rápido possível.
“Nós [a família] estamos numa batalha. Ainda não vencemos. Dependemos ainda da prisão dos três bandidos que fizeram isso com a minha família. E nós estamos em luto, com o sentimento e o vazio que fica a partir de agora”, declarou.
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Segundo a viúva do PM, que tem 42 anos, os dias têm sido difíceis, mas o próprio marido, o cabo Anderson de Oliveira Valentim, a ensinou a ser forte.
“Meu marido e minha filha traziam espiritualidade, felicidade. Tenho que ter força de levar a verdade para as pessoas. O Anderson, como policial militar, me ensinou a ser forte, me preparou para esse momento, eu sabia o que eu tinha que falar, o que era importante para a polícia ouvir”, disse Flávia, que está desde sábado com a correntinha que a filha usava todos os dias.
Flávia, mulher de PM morto com a filha na Zona Norte de São Paulo
Reprodução
O crime
Segundo Flávia contou ao SP2 da segunda (26), a família parou na farmácia no último sábado para comprar uma medicação para a filha, estudante do segundo ano de direito. Ela havia passado a madrugada em um hospital por conta de um quadro de gastrite nervosa.
O atendente da farmácia abriu a porta e a trancou após a entrada dela. Na sequência, apareceram os três criminosos que forçaram a porta e não conseguiram entrar.
Logo na sequência, ela conta que começou o tiroteio e parte dos tiros pegou no vidro da loja, que estilhaçou.
PM de folga e filha são baleados e morrem na Zona Norte de SP
“Até pensei que eles iriam entrar na loja. O atendente da farmácia me puxou para a parte de trás do balcão para me proteger dos tiros.”
Flávia argumenta que o marido agiu corretamente ao reagir. “O Anderson está sendo muito julgado. Ele era preparado para aquilo. O rapaz passa, dá tchauzinho, manda ele sair fora. Primeiro: ele não é covarde, ele nunca ia me deixar dentro da farmácia para os caras estourarem. O pessoal está dizendo que eles iam embora, mas eles não iam, porque tinha um carro esperando”, defende.
Ela ainda afirma que conseguiu pegar o celular e acionar a polícia.
“O Anderson entrou no meu campo de visão, já com a arma em punho e começou os disparos. O menino me abaixou debaixo do balcão. Os disparos pegaram as portas e até achei que eles iam entrar. Eu peguei minha bolsinha que estava em cima do balcão, puxei meu celular, liguei para o Copom e fiz o que o Anderson sempre me orientou, dei as características do que estava acontecendo, o local onde estava acontecendo, o endereço, o que eu consegui ver”.
Polícia dupla

A Polícia Civil identificou os três criminosos que mataram um policial militar e a filha dele, 19 anos, na Vila Medeiros, Zona Norte da capital paulista. A Justiça decretou a prisão temporária do trio. Os procurados são:
Erivaldo Aparecido de Lima, de 46 anos
Diego Damasceno dos Santos, de 27 anos
O crime aconteceu na madrugada de sábado (24), quando o cabo Anderson de Oliveira e a filha, Alycia Peroni Valentim, aguardavam a mãe na frente de uma farmácia.
Na tarde deste sábado (24), os investigadores já tinham anunciado a localização do carro usado pelos três suspeitos na fuga do local do crime.
Segundo os policiais, o veículo estava na comunidade São Rafael, em Guarulhos. O local fica cerca de 3 km do local do duplo assassinato.
No carro, os policiais recolheram material biológico e impressões digitais que ajudaram na identificação dos acusados.
Anderson de Oliveira e a filha foram sepultados na manhã deste domingo (25) no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, Zona Leste de São Paulo.
A Polícia Civil fez um levantamento por câmeras de segurança de comércios vizinhos à drogaria para ajudar nas investigações.
A esposa do policial e o funcionário da farmácia – que testemunharam o crime – foram ouvidos pelos investigadores do DHPP no sábado (24).
Quem são as vítimas
Anderson Valentim e a filha Alycia Perroni Valentim foram mortos na madrugada deste sábado (24).
Reprodução
Anderson de Oliveira Valentim era cabo da 3ª Companhia do 7° Batalhão de Polícia Militar. A filha dele, Alycia Perroni Valentim era estudante de Direito.
Anderson tinha com a esposa um terreiro de Umbanda na Zona Norte da capital. O PM compartilhava a rotina no terreiro pela internet e era engajado em causas sociais. A administração do terreiro lamentou a morte do PM.
A Polícia Militar também lamentou a morte de Anderson.
“A família policial-militar lamenta, com profundo pesar, a perda de nosso companheiro, após tentativa de assalto. O Policial fazia parte do efetivo da 3a Cia do 7° BPM/M e sempre atuou com dedicação e amor à causa pública, não medindo esforços para preservar vidas fazendo cumprir o juramento de proteger a sociedade”.

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