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ECOLÓGICO – Rotas alternativas de turismo em Roraima atraem quem busca descanso rápido e contato com natureza


Primeiro de março é Dia Nacional do Turismo Ecológico, que alerta para preservação do meio ambiente em atividades turísticas Rotas têm belezas naturais exuberantes
Arquivo pessoal
Já ouviu falar nas cachoeiras da Boca da Mata, nas cascatas da Esmeralda ou na aventura que é conhecer a Comunidade Indígena Kauwê? Se a resposta for não, você precisa atualizar urgentemente seu passaporte turístico de Roraima (dá para consegui-lo no Departamento de Turismo do Estado). Agências têm apostado em lugares pouco conhecidos no Estado – mas com potencial turístico enorme – e conseguido atrair público.
Os lugares convencionais e nacionalmente conhecidos, como a Serra do Tepequém, Monte Roraima, Serra Grande e Parque Nacional do Viruá, não deixam de ser ótimas opções para quem deseja explorar a natureza e ter momentos de descanso. Contudo, a ideia desta reportagem é trazer outras opções de roteiros rápidos e com belezas naturais exuberantes. Nesta sexta-feira (1º), celebra-se o Dia Nacional do Turismo Ecológico.
Presidente da ALE-RR, deputado Soldado Sampaio
Eduardo Andrade
“Nosso Estado tem belezas naturais e um grande potencial para ser explorado, a partir de um diálogo entre as instituições públicas. Investir no turismo é também garantir a geração de emprego e renda, movimentando a economia de Roraima. O Poder Legislativo está comprometido com essa área tão importante”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio.
A Casa tem comissão permanente voltada para o turismo, presidida atualmente pelo deputado Gabriel Picanço. Além disso, há leis sancionadas pelo Executivo Estadual, como a que cria a Zona Franca de Turismo, de autoria da deputada Aurelina Medeiros, que busca explorar os potenciais dos municípios do Estado; e a que trata da profissão de turismólogo.
Ainda em 2023, o deputado Lucas Souza conduziu uma audiência pública sobre os potenciais do turismo em Roraima. Já neste ano, a Casa aprovou o projeto de lei do deputado Marcos Jorge que institui a política de turismo.
Deputado Marcos Jorge menciona potencial econômico do turismo
Marley Lima
“Quando apresentamos esse projeto, é para que tenhamos diretrizes e um direcionamento do governo quanto ao turismo que é importante para o desenvolvimento do Estado. Hoje temos mais de 20 rotas do etnoturismo estruturadas, temos um avanço feito através do governo, portanto, de forma alinhada com o Executivo e a sociedade civil, aprovamos essa proposta e estamos aguardando a sanção”, disse Marcos Jorge.
Rotas alternativas
Cachoeiras são uma ótima opção para relaxar
Arquivo Pessoal
Antes de tudo, é preciso entender o que é o turismo ecológico. Ele pode ser entendido como as atividades turísticas que buscam o equilíbrio entre o homem e a natureza. Isto é, nós usufruirmos do que o meio ambiente tem, sem prejudicá-lo. Por exemplo, recolher todo o lixo depois do lazer, não derrubar árvores para montar acampamento, não poluir os rios, e contribuir para uma educação ambiental.
Para nos auxiliar na escolha de cinco lugares exuberantes e que prometem uma experiência inesquecível, chamamos o guia turístico Geuner Carvalho, da Irapuã Expedições. Ele mencionou rotas que têm potencial para se desenvolver nos próximos anos: as Comunidades Indígenas Kauwê e Boca da Mata, e as Cachoeiras Esmeralda, Davi e Evandro, na região entre Campos Novos e Apiaú, em Mucajaí.
Comunidade Kauwê
Comunidade indígena tem trilhas e produção de café
Arquivo pessoal
“A Comunidade Kauwê tem uma plantação do café imeru, que tem um plano de visitação. É um dos lugares que mais têm potencial turístico para alavancar, por causa das belezas naturais e pelo acesso restrito, já que nem todos podem entrar na comunidade indígena, e os locais estão preservados”, avaliou Geuner.
A Comunidade Kauwê se tornou um documentário produzido pela TV Assembleia. Os jornalistas Willians Dias e Priscila Araújo foram até a região para conhecer as atividades econômicas e turísticas. A produção audiovisual está disponível no canal da Casa no YouTube. Para assistir, clique aqui.
Boca da Mata
Comunidade indígena tem trilhas para lazer e aventura
Arquivo pessoal
Segundo Geuner, a Comunidade Boca da Mata também tem cachoeiras exuberantes, como a Ingapirá, com águas cristalinas que prometem relaxar qualquer corpo cansado. Serras com trilhas e banhos cercados por buritizais estão na lista do que você pode aproveitar na localidade indígena. E um ponto importante: todos são alertados sobre a preservação ambiental, como menciona Carvalho.
“Antes de levarmos nossos clientes, repassamos todo o checklist do que ele pode levar, do que não pode, do que não deve ser deixado no local. Nossa principal preocupação é manter esses espaços preservados para outras pessoas que vão usufruir. Nem o lixo deixamos na lixeira. Trazemos de volta, porque temos como escoar o lixo, eles [os indígenas] não”, enfatizou Geuner.
Esmeralda, Davi e Evandro
Dá para aproveitar a vista da serra
Arquivo pessoal
O profissional também mencionou que três cachoeiras entram na lista dessas rotas alternativas: Esmeralda, Davi e Evandro. A última, por exemplo, garante uma vista espetacular de cima da serra, enquanto é possível refrescar os pés na água fria. A cachoeira do Davi permite viver a experiência de nadar entre enormes pedras, enquanto Esmeralda tem sombra e água fresca.
“Quem trabalha mais com o turismo, principalmente nessa época de estiagem, conhece essas três cachoeiras. Mesmo com a seca, elas permanecem com um volume bom de água para fazer uma visita. Ou seja, é uma boa alternativa tanto no inverno quanto no verão, por não secar, e está perto de Boa Vista”, destacou Geuner.
Fabrício Matias fez rota alternativa
Arquivo pessoal
O servidor público Fabrício Matias esteve no Complexo do Araponga e na Cachoeira Esmeralda. A possibilidade do contato com a natureza de maneira rápida foi um dos motivos para ele visitar a localidade. Foi num perfil do Instagram que Fabrício encontrou uma agência que fazia o roteiro “bate e volta”.
“Valeu muito a pena, porque eu não tinha muito tempo para ir a um lugar mais longe, por isso escolhi uma cidade mais perto. A experiência foi válida, porque estar em contato com a natureza me faz não pensar nas coisas do trabalho, me faz descansar. Mesmo a gente fazendo trilha, subindo a serra, vale a pena, porque canso fisicamente, mas mentalmente a gente descansa”, finalizou, ao acrescentar que pretende explorar outras regiões de Roraima.

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