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Tumulto durante distribuição de ajuda humanitária em Gaza termina com civis mortos e feridos

O grupo terrorista Hamas acusou Israel de ter matado mais de 100 pessoas e ameaçou abandonar as negociações para um cessar-fogo. Tumulto durante distribuição de ajuda humanitária em Gaza deixa mortos e feridos
Um tumulto durante a distribuição de ajuda humanitária em Gaza terminou com civis mortos e feridos.
O Exército israelense divulgou as imagens da multidão cercando um comboio com suprimentos no norte da Faixa de Gaza. O grupo terrorista Hamas acusou Israel de ter matado mais de 100 pessoas e ameaçou abandonar as negociações para um cessar-fogo.
Um oficial militar israelense disse que houve dois incidentes distintos e que, em um primeiro momento, dezenas de palestinos teriam sido mortos ou feridos, pisoteados ou atropelados pelos caminhões. Depois, soldados, se sentindo ameaçados, teriam disparado tiros de advertência para o ar e depois contra os que teriam se recusado a se afastar.
À noite, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que tanques que escoltavam os caminhões dispararam tiros de advertência para dispersar a multidão que tentava saquear os veículos. Depois,, segundo ele, os tanques recuaram quando o cenário começou a ficar fora de controle.
“Nenhum ataque das Forças Armadas de Israel foi feito contra o comboio de ajuda humanitária. Ao contrário, o Exército estava lá coordenando uma operação humanitária para garantir a segurança e permitir que o comboio chegasse ao ponto de distribuição,” disse Daniel Hagari.
Ele afirmou, ainda, que houve operações desse tipo nas últimas quatro noites sem registro de problemas.
Questionado se o incidente complicaria ainda mais o processo, o presidente americano, Joe Biden, foi claro:
“Eu sei que vai”.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, que governa outro território, a Cisjordânia, criticou Israel pelo que chamou de “massacre feio”.
O chefe das Nações Unidas para os Direitos Humanos apresentou, em Genebra, um relatório sobre a situação nos territórios palestinos ocupados. Ao falar sobre a Faixa de Gaza, Volker Turk foi enfático ao dizer que todas as partes no conflito cometeram crimes de guerra.
“É hora — na verdade, já passou da hora — de paz, investigação e responsabilização”, disse o Alto Comissário.
O embaixador palestino Ibrahim Khraishi reforçou:
“Condenamos o que aconteceu no dia 7 de outubro e fazemos isso com firmeza, mas ninguém está realmente condenando o fato de mulheres, crianças e idosos sendo mortos”.
A embaixadora israelense Meirav Eilon Shahar perguntou ao Alto Comissário:
“Se Israel se retirar de Gaza, você acha que o Hamas vai abandonar as armas? Não vai reconstruir os túneis? Vai devolver todos os reféns? Senhor Alto Comissário, a resposta é não. Por isso, Israel tem o dever de garantir que nunca mais o Hamas possa atacar nosso território e tentar erradicar o nosso povo”.
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