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Bolsonaro pede a Moraes acesso a depoimentos de Freire Gomes e de Baptista Júnior

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso aos depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior.
A PF investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros de sua equipe e militares simpatizantes se articularam para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa de Bolsonaro enviou o pedido nesta terça-feira (5), pedindo uma “atualização dos autos” com “termos de declarações relativos às últimas oitivas realizadas”, incluindo os depoimentos dos dois ex-comandantes.
Freire Gomes prestou depoimento de 7 horas na Polícia Federal (PF) na sexta-feira (1º). Ele foi ouvido na condição de testemunha. Nessa condição, ele é obrigado a falar a verdade.
O depoimento faz parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro. Na semana passada prestaram depoimento o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro e candidato a vice-presidente em 2022, Walter Souza Braga Netto; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
A investigação
A operação Tempus Veritatis foi deflagrada em dia 8 de fevereiro e teve como alvos, além do ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores dele investigados por tentar dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desdobramento de inquéritos que tramitam no STF — o principal deles sendo o das milícias digitais —, a operação trabalha com a hipótese de que os alvos se dividiam em seis núcleos que agiam de forma simultânea e coordenada com objetivo de dar um golpe de Estado e impedir a posse do presidente Lula.
Parte da investigação envolve a realização de uma reunião ministerial em 15 de julho de 2022. Nela, Bolsonaro diz a ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir. Os advogados do presidente afirmam, no entanto, que ex-presidente nunca pensou em golpe.
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