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Fotógrafo denuncia agressão com ‘mata-leão’ e cabeça pisada por guardas municipais no interior de SP

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Vítima diz que foi agredida com socos na costela após reclamar sobre furtos de fios e que moradores de rua usavam drogas em frente ao estúdio dela, em Rio Preto (SP). Fotógrafo denuncia ter sido agredido com ‘mata-leão’ em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Um fotógrafo de 49 anos denunciou à Corregedoria da Guarda Civil Municipal (GCM), ao Ministério Público (MP) e à prefeitura ter sido agredido com um “mata-leão”, com socos na costela e pisada na cabeça por guardas municipais em São José do Rio Preto (SP).
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A denúncia foi registrada em dezembro do ano passado, mas o g1 teve acesso às informações nesta terça-feira (5).
Fotógrafo denuncia ter sido agredido com ‘mata-leão’ em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
À reportagem, o advogado de defesa, Robson de Abreu Barbosa, informou que a vítima, que prefere não ser identificada, foi agredida por guardas civis, que apontaram um revólver para ela após acioná-los para reclamar sobre furtos de fios e que moradores de rua usavam drogas em frente ao estúdio dela.
Segundo o advogado, ele teve os pés amarrados e foi algemado para entrar na viatura. O fotógrafo foi encaminhado à delegacia, onde o delegado determinou que fosse liberado.
“Todo ato praticado pela GCM foi ilegal, pois não havia motivo justo para ofender, abordar, revistar e o prender. Ocorreram vários erros nesse episódio todo. Na atribuição, a GCM está proibida de fazer abordagem e revistas, ficando apenas a função de cuidar do patrimônio municipal”, declara o advogado.
Guardas civis são denunciados por fotógrafo em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Depois de liberada, a vítima foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento médico. Ela também fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que constatou ferimentos no peito, braços e na cabeça.
A GCM também registrou um boletim de ocorrência contra o fotógrafo por desacato e resistência. Conforme o BO, ele estava segurando uma faca, que foi apreendida.
O g1 questionou os órgãos citados na reportagem, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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