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Dean Phillips, candidato Democrata, desiste de eleição nos EUA

Dean PhillipsReprodução

Dean Phillips, congressista do estado de Minnesota, anunciou na quarta-feira (6) sua retirada da corrida presidencial nas prévias do Partido Democrata.

Ele era crítico tanto ao presidente Joe Biden quanto ao ex-presidente Donald Trump, defendendo eleições competitivas e opções diversas para os eleitores na corrida à Casa Branca.

Phillips destacou a idade avançada de Biden, 81 anos, em uma publicação no X, ex-Twitter. Ele expressou respeito pela “decência e sabedoria” do presidente, mas afirmou que o tempo afeta a todos, incluindo os presidentes.

“Concorri ao Congresso em 2018 para resistir a Donald Trump, fiquei preso no Capitólio em 2021 por causa de Donald Trump e concorri à presidência em 2024 para resistir novamente a Donald Trump – porque os norte-americanos exigiam uma alternativa e a democracia exige opções”, completou.

Phillips decidiu apoiar a reeleição de Biden, reconhecendo que sua candidatura não ganhou impulso. “À luz da dura realidade que enfrentamos, peço-lhes que se juntem a mim na mobilização e energização, e que façam tudo o que puder para ajudar a manter um homem de decência e integridade na Casa Branca. Esse é Joe Biden”, afirmou.

Em entrevista à rádio WCCO, Phillips lamentou que a republicana Nikki Haley não tenha se candidatado de forma independente, apesar das pesquisas mostrarem que os eleitores americanos desejam uma alternativa a Trump e Biden.

“Acredito que apenas Nikki Haley seja a única americana entre 350 milhões neste momento que poderia mudar o resultado desta corrida e garantir que pelo menos os princípios e a decência permaneçam na Casa Branca”, disse.

Trump e Biden lideraram a Super Tuesday, o dia mais importante das prévias eleitorais, realizada na terça-feira (5). Eles estão se aproximando de uma revanche nas eleições de 5 de novembro para a Casa Branca.

Como funciona

Nos Estados Unidos, antes da eleição oficial, os estados realizam prévias eleitorais, conhecidas como primárias ou caucus. O objetivo é selecionar, entre os pré-candidatos dos partidos, aquele que representará a legenda na eleição geral, agendada para 5 de novembro.

Nas prévias, cada estado organiza suas próprias primárias com regras específicas. Existem dois modelos principais: o tradicional, com votação em cédulas, que pode ser aberta, fechada ou livre, com participação de filiados ou não; e o caucus, uma reunião do partido na qual os eleitores se reúnem para decidir quem será o candidato.

Nos Estados Unidos, o vencedor das eleições não é necessariamente o candidato com mais votos populares, mas sim aquele que conquista a maioria dos delegados de cada estado. Esses delegados são distribuídos para o candidato mais votado. Nas prévias, a lógica é diferente, com os delegados votando proporcionalmente ao número de votos.

A data mais importante das prévias ocorreu em 5 de março, quando eleitores de 16 estados e 1 território participaram da votação. Esse dia ficou conhecido como Super Tuesday. As prévias serão encerradas em 8 de junho nos territórios de Guam e Ilhas Virgens.

Nos EUA, ninguém é obrigado por lei a votar em qualquer eleição local, estadual ou presidencial. Segundo a Constituição, votar é um direito, mas não é um requisito.

O presidente e o vice-presidente dos EUA são eleitos indiretamente pelo Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados. Cada estado tem o mesmo número de delegados que suas cadeiras no Congresso (Câmara dos Deputados e Senado).

Após a votação para presidente, os votos são contabilizados em nível estadual. Em 48 estados e em Washington, D.C., o vencedor recebe todos os votos eleitorais daquele estado. Maine e Nebraska atribuem seus delegados usando um sistema proporcional.

Para vencer a eleição presidencial, um candidato precisa conquistar pelo menos 270 delegados, mais da metade do total.

Geralmente, um vencedor projetado é anunciado na noite da eleição em novembro. No entanto, a votação oficial do Colégio Eleitoral ocorre em meados de dezembro, quando os delegados se reúnem.

O resultado final é oficialmente confirmado e diplomado em 6 de janeiro de 2025, e a posse do presidente eleito ocorre em 20 de janeiro.

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