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Após alta da arrecadação em janeiro, Lula defende discutir ‘limite de gastos’ com Congresso

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Presidente quer ampliar investimentos nos estados. Arrecadação alcançou R$ 280 bilhões em janeiro, maior valor mensal em quase 30 anos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (7) que, com o aumento da arrecadação federal, o governo pode discutir com deputados e senadores mudanças nos limites de gastos para viabilizar novos investimentos.
Lula deu a declaração durante a apresentação de obras de saúde, educação e infraestrutura social do PAC Seleções. O presidente não explicou quais alterações podem ser discutidas no limite de gastos.
“Vocês estão percebendo que a arrecadação está aumentando além daquilo que muita gente esperava. Lógico que nós temos um limite de gastos, que, quando a gente tiver mais dinheiro, a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo. O que é importante vocês terem clareza que ninguém ficará de fora”, disse o presidente.
A arrecadação subiu 6,7% e alcançou R$ 280 bilhões em janeiro, maior valor mensal em quase 30 anos. Assim, as contas do setor público consolidado registraram um superávit primário de R$ 102,14 bilhões em janeiro, o equivalente a 11,48% do Produto Interno Bruto (PIB).
O limite de gastos da atual legislação é previsto no arcabouço fiscal, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional. A regra limita o crescimento das despesas públicas, que poderão subir acima da inflação, desde que respeitando uma margem de 0,6% a 2,5% de crescimento real ao ano.
Se as contas do governo estiverem dentro da meta de gastos, o crescimento das despesas terá um limite de 70% do crescimento das receitas primárias. Caso o resultado primário fique abaixo da meta, o limite para os gastos cai para 50% do crescimento da receita.
Economistas ouvidos pelo g1 avaliam que, mesmo com arrecadação recorde em janeiro, há um cenário de desaceleração da economia.
Por isso, o governo terá dificuldade em promover um forte aumento da arrecadação federal para atingir o valor proposto no orçamento de 2024 – R$ 2,72 trilhões. O mercado prevê uma expansão de cerca de 1,75% no PIB neste ano, abaixo do 2,9%% registrado em 2023.

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