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Mais dois municípios têm situação de emergência reconhecida pelo governo federal por enchentes no Acre


Cidades de Rodrigues Alves e Manoel Urbano foram incluídas pelo governo do estado na lista de cidades em emergência, e tiveram portaria publicada nessa quinta-feira (7) no Diário Oficial da União. No bairro 6 de Agosto, ruas foram “tomadas” pelas águas
Richard Lauriano/ Rede Amazônica
Mais dois municípios tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal por causa da cheia de rios e igarapés no Acre. As cidades de Rodrigues Alves e Manoel Urbano foram incluídas pelo governo do estado na lista de cidades em emergência, e tiveram portaria publicada nessa quinta-feira (7) no Diário Oficial da União.
👉 Contexto: Em todo o estado, pelo menos 28.952 pessoas estão fora de casa, dentre desabrigados e desalojados, segundo a última atualização feita pelo governo do estado nesta sexta (8). 19 das 22 cidades acreanas estão em situação de emergência por conta do transbordo de rios e igarapés. Ao menos 23 comunidades indígenas no interior do Acre também sofrem com os efeitos das enchentes e cinco pessoas já morreram em decorrência da cheia. O número aumentou nesta quarta após um bebê de 1 ano e 8 meses morrer afogado no quintal de casa na Comunidade Tapiri, zona rural de Cruzeiro do Sul.
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O decreto anterior abrangia as cidades de Assis Brasil, Brasiléia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri e a capital, Rio Branco. Agora os municípios de Rodrigues Alves e Manoel Urbano foram incorporados na situação de emergência no Acre.
Em Manoel Urbano, 54 pessoas ficaram abrigadas na escola Antônia Mendes.
O município de Jordão, onde 80% da zona urbana ficou alagada, teve estado de calamidade pública decretado pela prefeitura. Em todo o estado, mais de 24 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
Cheia no Acre
Rio Acre diminuiu 41 centímetros nas últimas horas
Richard Lauriano/ Rede Amazônica
O nível do Rio Acre na capital acreana continua diminuindo. Na manhã desta sexta-feira (8), a medição das 6h apresentou a metragem de 17,18 metros, com diminuição de 32 centímetros em comparação à ultima medição de quinta-feira (7) às 18h, segundo a Defesa Civil de Rio Branco. Às 9h, o rio baixou ainda mais para 17,05 metros.
Moradores contabilizam prejuízos causados pela maior enchente da história em Brasiléia
O manancial está acima dos 17 metros há mais de uma semana e na última quarta, alcançou a maior cota do ano, de 17,89 metros. Essa já é a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros em 2015.
A primeira vez que o Rio Acre alcançou a marca histórica foi em 29 de fevereiro (veja abaixo a evolução do nível do rio).
Poucos meses separam o ápice de uma seca severa e a chegada de enchentes devastadoras no Acre (leia mais abaixo). Para entender as crises sucessivas que levaram emergência para o estado é preciso considerar ao menos três fatores:
a influência do El Niño
o atraso do “inverno amazônico”, como é conhecida a estação chuvosa na região
o impacto do aquecimento do Oceano Atlântico
Em 2024, já são 51 bairros e 23 comunidades rurais atingidas pela cheia em Rio Branco, e mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas, segundo a prefeitura da capital, com dados desta sexta (8). Mais de 70 mil pessoas foram afetadas, direta ou indiretamente, pela cheia do manancial em Rio Branco.
De acordo com a Energisa, companhia responsável pela distribuição de energia elétrica no Acre, já são mais de sete mil imóveis com fornecimento suspenso.
O Rio Acre alcançou a maior marca de todos os tempos em 4 de março de 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pelo avanço das águas. O governo estadual decretou situação de emergência e estado de calamidade pública, que foram reconhecidos pelo governo federal. O manancial ficou 32 dias acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros.
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