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Do Coachella ao Rock in Rio: documentário revela pioneirismo feminino de DJ brasileira até maiores pistas do mundo


Natural de Amparo (SP), Anna se consagrou como um dos grandes nomes mundiais do Techno, sendo a única artista a tocar nos três dias da Tomorrowland Brasil. Anna é nome frequente nas edições belga e brasileira da Tomorrowland
Reprodução
Ambiente majoritariamente masculino, a música eletrônica tinha ainda menos espaço para mulher no início dos anos 2000 no Brasil. A cena era dominada por homens e não era diferente no clube “Six”, uma discoteca de Amparo, cidade de 72 mil habitantes no interior de SP.
Essa realidade começou a ser alterada por Ana Lídia, uma menina de 14 anos que se apaixonou pela música e, de forma pioneira, começou na discotecagem com o pai, dono do clube. Duas décadas depois, Ana se consagrou como Anna, hoje das mais importantes DJs e produtoras de techno do mundo.
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Essa trajetória da cidade de Amparo até as principais pistas de dança do mundo é descrita no documentário “Anna – Made in Brazil”, lançando nesta quinta-feira (7) nas redes sociais da artista. Nele, familiares e profissionais da equipe revelam a história de perseverança e amor à música da brasileira.
“Eu queria duas coisas com esse documentário: fazer uma homenagem, um agradecimento para a Anna de 14 anos, que nunca duvidou, acreditou e sonhou. E a segunda é inspirar as pessoas. Porque se eu realizei meu sonho e tô aqui hoje, qualquer um pode”, conta Anna.
Maiores festivais do mundo
Documentário mostra bastidores de apresentações da DJ Anna
Reprodução
No documentário, o pai e a mãe de Anna lembram o ambiente machista que a artista enfrentou no início da carreira e, consequentemente, o pioneirismo de enfrentar as pistas de dança como DJ. “Já pensou uma mulher tocando? Era impossível!”, lembrou Bira, pai da Anna.
Outro desafio foi buscar espaço dentro da música eletrônica no Brasil. Como DJ e produtora de techno, uma vertente mais pesada do gênero, Anna narra na produção que se sentiu limitada no país e, por isso, se mudou em 2015 para a Europa atrás de novas oportunidades.
E deu certo. Com reconhecimento na Europa, Anna foi se tornando um nome frequente – e obrigatório – nos line-ups dos principais festivais de música do mundo, como o belga Tomorrowland, os americanos Coachella e Ultra, o inglês Creamfields, o alemão Time Warp e o brasileiro Rock in Rio.
Em família
Anunciada como a única artista nos três dias da edição brasileira do Tomorrowland, em Itu (SP), Ana viu nesse retorno ao interior de SP a oportunidade de consagrar essa trajetória. A artista levou toda a família – que geralmente não consegue segui-lá nas turnês pelo planeta – para acompanhá-la de perto no festival.
Ali foram gravadas algumas das principais cenas do documentário, mas, além da história, dos desafios, dos bastidores do festival, a produção ainda traz relatos de fãs e admiradores da brasileira. “Saber que minha música está afetando alguém de maneira positiva, abrindo o coração, aumentando a frequência… É isso que me dá o gás”, conta a DJ.
“Todos conhecem Anna, a estrela brasileira da música eletrônica que há uma década vive em solo europeu brilhando ao redor do mundo com sua arte. Em “Made in Brazil”, porém, podemos conhecer mais da Ana Lidia Flores Miranda: sua história, sua família, sua personalidade e seu caráter”, diz o teaser do documentário.
Serviço
Documentário: “Anna – Made In Brazil”
Direção: Anderson Rogério | Roteiro: Nelson Lacerda
Onde: Redes sociais | Tempo: 33 minutos
Anna fala no documentário sobre a trajetória na música eletrônica
Reprodução
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