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Dengue: mapa mostra incidência de casos positivos por área de residência em Campinas


Região do CS Jardim Eulina é a ‘campeã’, com taxa de 3,8 mil casos por 100 mil habitantes. Metrópole tem 14,8 mil infectados e três mortes em 2024, e decretou estado de emergência nesta quinta. Com 14,8 mil casos, Campinas decreta estado de emergência pela dengue
Com 14,8 mil casos e três mortes por dengue, Campinas (SP) decretou, nesta quinta (7), estado de emergência pela doença. A região do Centro de Saúde do Jardim Eulina é a que concentra a maior incidência de casos na cidade. A taxa é de 3.857 por 100 mil habitantes.
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Um mapa elaborado pelo g1 a partir de dados do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) mostra, considerando os centros de saúde do local de residência dos pacientes infectados, as regiões da metrópole com maior incidência e casos registrados.

Veja o top 10 até esta quinta:
CS Eulina: 3.857,6 casos por 100 mil habitantes
CS 31 de Março: 3.200,9 casos por 100 mil habitantes
CS Lisa: 2.939,8 casos por 100 mil habitantes
CS Santos Dumont: 2.314 casos por 100 mil habitantes
CS São Quirino: 2.313,3 casos por 100 mil habitantes
CS Vila União/CAIC: 2.129,5 casos por 100 mil habitantes
CS Santo Antônio: 2.108,4 casos por 100 mil habitantes
CS DIC VI: 2.040,5 casos por 100 mil habitantes
CS Itajaí: 1.873,9 casos por 100 mil habitantes
CS Capivari: 1.820 casos por 100 mil habitantes
Em 66 dias, a metrópole já registra em 2024 a 4ª maior epidemia da série histórica iniciada em 1998, e a projeção é que o total de infectados chegue ou supere neste ano a marca de 100 mil ocorrências.
Para efeito de comparação, o governo de São Paulo decretou, na terça (5), estado de emergência por conta da infecção após passar da marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.

🔻 O que muda com o decreto?
A situação de emergência permite adoção de medidas necessárias à contenção do aumento de casos de dengue com maior flexibilidade, ou seja, sem necessidade de licitação.
Entre as ações, estão direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos, soro e materiais para nebulização, além de pagamento de horas extras e eventual contratação de efetivo para reforçar a assistência.
Campinas registra 14,8 mil casos e três mortes por dengue em 2024
Reprodução/EPTV
O decreto, que será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (8), permite também recebimento de aporte financeiro do Ministério da Saúde, com valor a ser confirmado, para apoio nas ações de prevenção e combate à doença.
“A decisão é por conta do aumento de casos semana a semana e a previsão de um pico em abril. São facilidades, tanto na compra de insumo, medicamento, contratação de empresas de combate à dengue, todas essas medidas visam a contenção da epidemia de dengue no município”, explicou Andrea Von Zuben, coordenadora do Devisa.
Como saber se você está com dengue e se é grave
Na quarta-feira, a Secretaria de Saúde de Campinas confirmou duas mortes por dengue, totalizando os três óbitos. De acordo com a pasta, as novas vítimas são:
Homem, 94 anos, atendido na rede privada e morador da região de abrangência do Centro de Saúde Integração. Ele apresentou sintomas em 10 de fevereiro e o óbito ocorreu em 15 de fevereiro. O sorotipo não foi identificado no exame.
Mulher, 86 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde DIC III. Ela apresentou sintomas em 11 de fevereiro e o óbito foi em 15 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.
No final de fevereiro, Campinas confirmou que registrou a primeira morte por dengue em 2024. A vítima era uma mulher de 94 anos, moradora do Jardim Eulina, região da cidade com maior incidência de casos da doença.
O número de casos de dengue confirmados de dengue em Campinas em 2024 é o quarto maior de toda a série histórica. Após alta de 90% em um mês, a metrópole ultrapassou, no início de março, os registros ao longo de todo 2023.
A projeção, de acordo com o Devisa, é que os casos cheguem à marca de 100 mil. Com isso, os números podem ultrapassar a maior epidemia de dengue da história, registrada em 2015, quando o a metrópole chegou a 65.754 casos e 22 mortes.
🔻 Ações
A Secretaria de Saúde de Campinas informou que desde dezembro de 2023 já colocou em prática uma série de medidas consideradas adicionais.
🏠 Visitas a imóveis: segundo a pasta, neste ano já foram visitados 24,5 mil imóveis em quatro mutirões, que buscam orientar a população e eliminar criadouros do Aedes aegypti, transmissor da doença.
📑 Ações multisetoriais: no fim de 2023, a administração municipal anunciou a criação de uma Sala de Situação para análise sistemática, reorganização da rede municipal de saúde e um site para divulgar informações. A cidade também passou a usar drones para identificar grandes criadouros em imóveis fechados ou abandonados.
✋ Mutirões: as ações começaram em 6 de janeiro, nas regiões com mais casos suspeitos e confirmados, e a programação com esta frequência está mantida pelo menos até o início de abril. As próximas datas são:
9 e 23 de março
6 de abril
No mutirão deste sábado (9), a prefeitura afirmou que serão visitadas as seguintes regiões:
Núcleo Residencial Gênesis
Núcleo Residencial Getúlio Vargas
Núcleo Residencial Parque Dom Bosco
Parque São Quirino
Jardim Santana
Vila Nogueira
Cafézinho
Jardim Nilópolis
Capadócia
Os locais serão definidos mais próximos de cada agenda, conforme situação epidemiológica verificada pela Saúde. Estatísticas do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) mostram que 80% dos criadouros estão nas residências.
🔻Quando procurar atendimento?
Mesmo que o cenário geral indique que a dengue em sua ampla maioria não evolui para a forma grave, a coordenadora do Devisa pede que os moradores não banalizem os sintomas e procurem ajuda médica diante dos menores sinais.
“A chave é hidratação. Não é meia dúzia de copos. E não hidratar é que vai gerar a gravidade”, explica Andrea.
Diante do aumento de casos na metrópole, a Secretaria de Saúde mudou o protocolo de atendimento de pacientes com sintomas. Desde terça (20), a orientação é que os moradores procurem um centro de saúde assim que apresentarem febre.
Antes, a recomendação da prefeitura era que os moradores procurassem atendimento médico quando o paciente apresentasse febre e mais dois sintomas associados, como dor de cabeça, dor no corpo, náusea, vômito, manchas no corpo, dor articular e dor atrás dos olhos.
🔻Orientações à população
🌡 A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação.
🚨 Ao apresentar estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde.
🏥 A orientação da Secretaria de Saúde para pacientes com sintomas da dengue é a busca pelos centros de saúde. Os endereços e horários de atendimento estão disponíveis no site da pasta.
Veja algumas das medidas de prevenção:
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa;
Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas (o uso é contraindicado para pessoas alérgicas);
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
Evite produtos de higiene com perfume porque podem atrair insetos;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
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