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Covid: Campinas registra maior número de mortes em uma semana desde dezembro de 2022

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Cidade contabilizou 11 óbitos e chegou a 20 em 2024. Diante da alta circulação do vírus, médica alerta para importância da vacinação e medidas de proteção, e que pessoas com sintomas respiratórios procurem atendimento médico. Teste rápido mostra resultado positivo de Covid-19
Foto: Divulgação/g1
Campinas (SP) registrou o maior número de mortes por Covid-19 em uma semana desde dezembro de 2022. Segundo o painel de monitoramento de Síndromes Respiratórias, foram 11 óbitos na semana de 25 de fevereiro, contra 12 notificados há 1 ano e dois meses – veja gráfico abaixo.
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A metrópole vive uma curva de crescimento dos infectados após período de carnaval e volta às aulas, em que a alta circulação do vírus, em especial da subvariante da Ômicron, JN.1, jogou a positividade de testes de Covid-19 acima dos 40%, patamar registrado no auge da pandemia. A taxa chegou a 43,9%, segundo atualização desta sexta (8).
Desde 1º de janeiro, Campinas contabilizou 4.713 casos positivos e 20 mortes. Todos os registros de óbitos são de pacientes acima dos 40 anos e com comorbidades, segundo a Secretaria de Saúde.

Médica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Elda Motta enfatiza que não há nenhum indicativo de aumento da gravidade da doença, mas que o crescimento observado de casos de Covid-19 e de outros vírus respiratórios reforçam a necessidade de cuidados básicos, que vão desde a vacinação a higiene das mãos.
Além disso, a médica lembra que é importante que as pessoas busquem atendimento médico quando apresentarem sintomas, seja os que dependem da rede pública ou privada. Paralelamente a Covid-19, o SUS municipal já identificou a circulação do vírus da gripe, o Influenza A.
“Não adianta protelar. Se não está se sentindo bem, procure uma unidade de saúde. Durante a semana tem os centros de saúde que podem fazer o atendimento e orientação. Nossa primeira recomendação é a vacina, mas também é importante fazer a higiene correta das mãos”, destaca Elda.
Vacinação de Covid-19 na região de Campinas
Reprodução/EPTV
Falta de testes e vacina
Em meio ao aumento de casos e mortes por Covid-19, Campinas enfrenta falta de testes para diagnosticar a doença na rede pública e tenta acelerar as entregas para evitar escassez.
Além da falta de testes, a metrópole também enfrenta baixo estoque da vacina bivalente contra a doença, indisponível em cerca de 20% dos Centros de Saúde – veja critérios e onde receber as doses.
O último dado atualizado da Secretaria de Saúde em Campinas, de 8 de fevereiro, mostra que apenas 23,8% da população acima de 18 anos tomou o reforço com a vacina bivalente – – disponível em todos os centros de saúde para moradores a partir dos 12 anos, a depender da situação vacinal
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, tanto os testes, quanto a vacina dependem de entregas feitas pelo Estado – que não aconteceram no período ou quantidade esperada.
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Mais transmissível
A infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp, avalia que o cenário atual é propício para o aumento de casos, e que é esperado essa evolução dos números nas próximas semanas.
“A gente tem nesse momento questões como uma baixa cobertura vacinal, uma variante que transmite muito fácil, que a JN.1, tivemos aglomerações com o carnaval, em alguns locais de forma prolongada”, destaca.
A subvariante da Ômicro, a JN.1, segundo as médicas, não apresenta risco de desenvolvimento de uma infecção diferente de outras variantes da Covid-19, mas tem se mostrado extremamente transmissível.
E diante da alta circulação, identificada pela positividade dos testes, favorece o surgimento de novas variantes – Stucchi lembra que uma das formas do vírus continuar sobrevivendo passa por mutações, e ele se torna cada vez mais eficaz para seguir transmitindo.
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