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Moradores dizem que armadilhas contra dengue em SP estão sem manutenção da prefeitura


Relatos apontam que equipamentos estão sem veneno há meses ou nunca foram revistos por agentes. Armadilha contra a dengue em SP sem manutenção
Reprodução/TV Globo
Uma das estratégias adotadas pela prefeitura de São Paulo para combater a dengue foi a instalação de armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti. Mas os moradores afirmam que o equipamento foi “abandonado” pelos agentes de endemia.
O SP1 esteve no Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo, região que tem sofrido com casos de dengue. Na área, foram instalados os equipamentos contra o mosquito.
Os moradores disseram que no flutuador, que faz parte da “armadilha”, tinha o veneno que precisaria ser atualizado a cada dois meses. Sem o produto, quem mora no bairro teme que ele vire um criadouro.
“O pessoal da prefeitura veio, instalou a armadilha, só que não fez um catálogo dizendo quando iria retornar, de quanto em quanto tempo, a validade do produto químico que tá dentro dessa armadilha. Questionei também com os agentes de saúde. O agente alegou pra mim que a prefeitura fica destinando eles a fazer outros serviços e acabam deixando de lado essa parte de colocar os produtos da armadilha”, disse Meire Rose da Silva Moreira, dona de casa.
Outro imóvel na área tem a armadilha e a prefeitura nunca fez a manutenção.
“Eles vieram em abril, no final de abril, colocaram a armadilha, em maio vieram de novo pra repor, ver como que estava, vieram em junho e julho, agosto em diante não vieram mais. Tem vizinho que jogou, porque pensava que a prefeitura não ia buscar, fazer nada, eles jogaram fora. Isso é um descaso da prefeitura, porque foi caro, os potes tudo e deixaram tudo pra trás”, afirmou Elisete Alves Moreira, professora.
Subiu para 47 o número de mortes por dengue em todo o estado, três mortes a mais que quinta-feira (7). Das 47 mortes confirmadas, 26 são homens e 21 são mulheres. Entre as vítimas da dengue, pouco mais da metade tinha mais de 65 anos de idade, 26 no total. Seis tinham entre 35 e 49 anos.
Uma morte não teve a idade divulgada pela secretaria estadual de saúde.
Na região do Jardim Ângela, também na Zona Sul de SP, a situação se repete. Na casa da Maria Ferreira e ela diz que faz meses que não aparece nenhum agente da prefeitura para verificar as armadilhas.
A Secretaria de Saúde da capital disse que vai investigar por que a troca do larvicida não foi feita nesses casos mostrados pela reportagem.
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