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Com a procura em baixa, Ministério da Saúde e a Anvisa reforçam a segurança da vacina contra a dengue


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a vacina é um dos cuidados para evitar a doença e que toda a atuação do ministério é baseada em critérios científicos. Com a procura em baixa, Ministério da Saúde e a Anvisa reforçam a segurança da vacina contra a dengue
Jornal Nacional/Reprodução
O Ministério da Saúde reuniu, nesta sexta-feira (8), infectologistas e a Anvisa para reiterar a segurança da vacina contra a dengue.
Uma dor no ombro ao tomar a injeção. Para a grande maioria de pessoas que já tomaram a vacina da dengue, esta tem sido a única reação.
Até o último dia 4, 365.610 doses foram aplicadas nas redes pública e particular. No Sistema Único de Saúde, nas crianças de 10 e 11 anos – antes de o público ser ampliado até os 14 anos. Nas clínicas, para quem tem até 59 anos de idade.
O Ministério da Saúde recebeu apenas 529 notificações. 70 pessoas tiveram reações de hipersensibilidade à vacina, como reações locais; 16 casos de reações alérgicas foram considerados graves. Com três choques anafiláticos, os mais graves. Houve hospitalizações, todos já tiveram alta. E sem nenhuma morte.
Na avaliação do Ministério da Saúde, são poucos casos, o que reforça a segurança da vacina.
“Para o Ministério da Saúde, a vacina ela é considerada segura e eficaz. Então, a estratégia é de vacinação continua. O sistema de farmacovigilância vai continuar analisando os dados e obviamente continuaremos com a nossa vigilância”, diz Eder Gatti, diretor do departamento do Programa Nacional de Imunização (PNI).
O fabricante da vacina, o laboratório Takeda, não registrou nos estudos clínicos a possibilidade de choques anafiláticos. A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que autorizou o uso da vacina, determinou a mudança na bula no prazo de 30 dias, mas ressaltou que os casos registrados são raros.
“A gente reforça que a ocorrência desses eventos continua rara e que os benefícios da vacinação superam os riscos causados pela dengue. E é importante ressaltar que todos os casos notificados, como também já foi dito, foram tratados, pacientes se recuperaram”, afirma Cássia de Fátima, gerente da Anvisa.
Especialistas elogiaram a transparência do ministério.
“É reforçar para a população que a vacina continua segura e que o Ministério da Saúde atua de forma exemplar na investigação na vigilância desses eventos”, comenta o infectologista Júlio Croda.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou ainda que a vacina é um dos cuidados para evitar a dengue e que toda a atuação do ministério é baseada em critérios científicos.
“Toda a linha de atuação do Ministério da Saúde não só é baseado em ciência, mas é a ciência para garantir acesso, para garantir qualidade, por isso nós temos falado de um Brasil bem cuidado e a vacinação é parte desse cuidado”, diz a ministra.
O combate aos focos do mosquito da dengue é fundamental e outro cuidado que continua sendo prioritário é o uso do repelente.
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