Durante a ação educativa ‘Rosas de Aço’ a PRF (Polícia Rodoviária Federal) localizou um homem procurado pela Justiça por importunação sexual contra mulher, ameaça e furto. Ele foi preso na manhã de sexta-feira (8) na BR-282 em Xanxerê, no Oeste Catarinense.
As policiais prenderam o homem condenado por importunação sexual – Foto: PRF/Divulgação/ND
Um dos passageiros do ônibus da linha ChapecóVideira não carregava nenhum tipo de documento pessoal. Conforme a PRF, o homem informou para as policiais rodoviárias federais um nome falso.
Em consulta aos sistemas, a polícia confirmou que se tratava de um foragido da Justiça da Comarca de Capinzal. O homem, de 32 anos, foi encaminhado ao presídio para o início do cumprimento da pena.
Dia da Mulher: Rosas de Aço
A PRF realizou durante a data a ação ‘Rosas de Aço’ com o objetivo de alertar a população sobre a importunação sexual. Dentro dos ônibus, mulheres policiais explicaram como agir caso alguém passe ou seja testemunha do crime.
A importunação sexual é definida como qualquer ato libidinoso realizado contra alguém, sem o consentimento, com o objetivo de satisfazer o próprio desejo ou de terceiros. A PRF explica que o crime pode ser cometido por meio de gestos, contato físico ou exposição indecente.
Ainda, outros comportamentos de natureza sexual que causem constrangimento, humilhação ou medo também são considerados como importunação. As penas variam de um a cinco anos.
Em quatro anos, o número de ocorrências de importunação sexual atendidas pela PRF em todo Brasil cresceram quase 300%. Somente em 2023, foram registrados 76 casos nas rodovias federais do país. Neste ano, até fevereiro, as BRs somam 13 ocorrências.
Ocorreu um crime de importunação sexual. Como devo agir?
Peça assistência por meio de palavras ou sinais. Faça com que outras pessoas vejam e avise que elas servirão de testemunhas. Se estiver em um ônibus em uma rodovia federal, solicite que o motorista pare na unidade da PRF.
É importante ter provas. A polícia recomenda que a vítima grave detalhes sobre o crime, como data, hora, local e características do agressor. Caso seja possível, preserve evidências como fotos, mensagens ou vídeos.
A vítima pode fazer também uma denúncia formal ao Ministério Público. Para isso, é necessário acompanhar o registro da ocorrência policial na condição de vítima.
Canais de denúncia
- Central de Atendimento à Mulher – 180
- Disque Direitos Humanos – 100
- PRF (Em rodovias federais) – 191
