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Réu que fez vídeo em cima de torre do Congresso durante atos golpistas está entre os 15 condenados pelo STF


Wellington Luiz Firmino, de Sorocaba (SP), se filmou em cima da torre do Congresso Nacional, durante a invasão às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) terminou na noite de sexta-feira (8). Wellington Firmino, de Sorocaba (SP), fez vídeo em cima de torre do Congresso
Reprodução
O motoboy Wellington Luiz Firmino, de Sorocaba (SP), que se filmou em cima da torre do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023, durante atos golpistas que tomaram os prédios dos Três Poderes, foi condenado à pena de 17 anos, sendo 15 de prisão e dois de detenção.
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O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) terminou na noite de sexta-feira (8). Ele foi condenado pelos crimes de abolição ao estado democrático, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado.
Bolsonarista que participou de atos terroristas fez vídeo em cima de torre do Congresso
Durante o voto, o ministro Alexandre de Moraes , relator do caso no STF, lembrou de vários vídeos e outros materiais anexados ao processo que mostram a movimentação de Firmino.
Moraes afirmou que ele apoiava a iniciativa golpista que culminou nos atos do dia 8 de janeiro, e que, já dentro do prédio do Congresso Nacional, comemorou a tomada do local. Nesse ponto, o relator afirmou o seguinte:
“Embora a defesa alegue que a entrada do réu no Congresso Nacional tenha ocorrido para fazer turismo, o que se observa é que o réu adotou intensa postura de comemoração pela ‘tomada’ do prédio.”
Wellington Firmino, sorocabano entre os réus de ataques golpistas de 8 de janeiro, publicou imagens junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro
Reprodução
Assim, ele foi condenado à pena de 17 anos, sendo 15 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, além de 100 dias-multa. Cada dia multa no valor de um terço do salário mínimo.
Veja como foi a votação de cada ministro:
Luís Roberto Barroso – presidente – divergiu ao voto do relator com relação à abolição ao estado democrático ;
Edson Fachin – vice-presidente – acompanhou o relator;
Gilmar Mendes – acompanhou o relator;
Cármen Lúcia – acompanhou o relator;
Dias Toffoli – acompanhou o relator;
Luiz Fux – acompanhou o relator, mas com ressalvas;
Nunes Marques – divergiu ao voto do relator;
André Mendonça – divergiu ao voto do relator;
Cristiano Zanin – acompanhou o relator, mas com ressalvas;
Flávio Dino – acompanhou o relator.
Ao fazer a sustentação oral, o advogado de Firmino, Gabriel Huberman Tyles, pediu a anulação da ação, desde o recebimento da denúncia, pela “ausência de justa causa” e falta de prova. Ao pedir a absolvição, ele negou qualquer situação de golpe de estado ou de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Moraes vota para condenar mais 15 réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro
Bolsonarista que participou de atos terroristas fez vídeo em cima de torre do Congresso Nacional
Reprodução
Wellington foi detido ainda em 8 de janeiro e teve seu nome divulgado na lista de presos pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.
Em novembro, Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a Wellington, mas determinou medidas restritivas, como, por exemplo, o uso de tornozeleira eletrônica.
O motoboy afirmou que é inocente e que seu único crime foi ter opinião.
“Trabalho desde os meus 12 anos de idade, sou gerador de emprego e não um criminoso. Segundo as leis que estão sendo aplicadas a mim, um traficante ou assassino tem mais direitos que eu. Sou inocente, apenas exerci meu direito de levantar a bandeira do meu país ao ponto mais alto de Brasília, com total permissão das autoridades que estavam ali naquele local. Não quebrei absolutamente nada, muito pelo contrário, filmei os que realmente estavam fazendo qualquer dano ao patrimônio público. Fui condenado pelo Supremo por razões sem qualquer provas, com viés político.”
STF já condenou 131
Além de Firmino, mais 14 réus pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro foram condenados na sexta-feira. Com esses, a Corte condenou até agora 131 executores dos ataques às sedes dos Três Poderes, quando o Congresso, STF e Palácio do Planalto foram invadidos e destruídos.
A maioria dos ministros entendeu que houve uma clara intenção por parte de uma multidão de tomada ilícita de poder, com uso de meios violentos, para derrubar um governo democraticamente eleito.
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